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Vendas do Pingo Doce caem 1,9% para €3,9 mil milhões. Recheio fecha 2020 a perder 16% das vendas

Por a 4 de Março de 2021 as 11:37

marca_propria_pingo_doceAs vendas do Pingo Doce diminuíram no ano passado 1,9%, em termos homólogos, para 3,9 mil milhões de euros, segundo comunicado do grupo Jerónimo Martins com os resultados de 2020 enviado à CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários). No quarto trimestre do ano passado, as vendas da cadeia de retalho alimentar do grupo Jerónimo Martins em Portugal recuaram 0,8% em termos homólogos e 2,2% em termos comparáveis (excluindo combustível).

“No Pingo Doce, ao impacto da limitada circulação de pessoas que continuou a fazer sentir-se na redução do número de visitas e na queda de actividade dos seus restaurantes, take away e cafés, juntou-se, no quatro trimestre o impacto da redução das horas de operação aos fins de semana”, explica o grupo no documento.

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O Pingo Doce registou um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 223 milhões de euros, 15,4% abaixo do ano anterior, com uma margem de 5,8%.

No ano passado, o Pingo Doce abriu 13 supermercados e remodelou 20, terminado o ano com um parque de 453 lojas. A insígnia lançou no mercado 259 novos produtos de marca própria.

Já a cadeia de distribuição grossista, a Recheio, foi “fortemente penalizada pela dramática redução da atividade do canal Horeca, amplificada pela ausência de turistas”. O canal Horeca representava mais de 35% das vendas da Recheio.

A insígnia registou vendas de 847 milhões de euros, uma redução de 15,9% em relação a 2019. No quarto trimestre, as vendas da Recheio caíram 16,7% em termos homólogos. O EBITDA atingiu 33 milhões de euros, menos 45,6%  do que em 2019, em resultado da quebra de vendas. A margem EBITDA foi de 3,9%.

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“Em Portugal, a retoma esperada para 2021 está ainda envolta em elevada incerteza  e dependente da evolução da crise sanitária, do programa de vacinação, e dos seus impactos no mercado interno e na recuperação do turismo. Para as nossas cadeias de distribuição em Portugal, as medidas de restrição à circulação de pessoas, os limites impostos ao número de clientes em simultâneo dentro das lojas e as restrições à operação de restaurantes e hotéis representam condicionantes com impacto particularmente forte dada a intensidade de tráfego das nossas insígnias. Assim, qualquer alteração a estas restrições deverá ter efeito positivo imediato nos nossos negócios”, afirma o grupo.

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