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Vendas da Jerónimo Martins crescem 3% para €19,3 mil milhões em 2020

Por a 4 de Março de 2021 as 10:30
Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins

Pedro Soares dos Santos, presidente do grupo Jerónimo Martins

As vendas consolidadas da Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, atingiram 19,3 mil milhões de euros em 2020, o que representa um crescimento homólogo de 3,3% e uma subida de 3,5% em termos comparáveis (like for like), revela a empresa em comunicado enviado à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) com os resultados do ano passado.

Os resultados líquidos cifraram-se em 361 milhões de euros, uma diminuição de 16,6% em relação a 2019, se excluída a aplicação da IFRS16 (nova norma internacional de contabilidade que obriga as empresas a comunicar os contratos de arrendamento como passivos na contabilidade das empresas).  Com a IFRS16, os resultados líquidos atingiram 312 milhões de euros, uma quebra homóloga de 19,9%.

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O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo, excluindo a IFRS16, alcançou 1.024 milhões de euros. Com a IFRS16, o EBITDA registou uma redução homóloga de 1% para para 1.423 milhões de euros.

O Conselho de Administração do grupo irá propor à Assembleia Geral de Accionistas a distribuição de 50% dos resultados líquidos (sem IFRS16), correspondendo ao pagamento de um dividendo de 181 milhões de euros, equivalente a 0,288 euros por ação (valor bruto), revela o grupo, no documento.

“Suportados pelo sólido desempenho registado em 2020 e pela força do nosso balanço, entramos em 2021 conscientes dos desafios, com as prioridades estratégicas bem definidas e um foco inabalável na geração de caixa como garante da nossa capacidade para investir no reforço das nossas posições competitivas. Ao mesmo tempo, mantemos a flexibilidade para aproveitar oportunidades de crescimento consistentes com a nossa visão estratégica”, comenta Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador delegado da Jerónimo Martins.

As vendas do Pingo Doce diminuíram no ano passado 1,9%, em termos homólogos, para 3,9 mil milhões de euros. As vendas da cadeia de supermercados Biedronka cresceram 6,7% em termos homólogos para 13,5 mil milhões de euros. E a cadeia de supermercados do grupo Jerónimo Martins na Colômbia, a Ara, registou um crescimento das vendas de 8,9%, mais 24,4% em moeda local, para os 854 milhões de euros.

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