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75% das alegações ecológicas na Internet são “vagas e gerais”

Por a 23 de Fevereiro de 2021 as 10:00

ambienteA Comissão Europeia identificou práticas de ecobranqueamento nos websites dos países europeus. Através destas práticas, as  empresas afirmam estar a fazer mais pelo ambiente do que  estão a fazer na realidade.
Foram examinadas 344 alegações “aparentemente duvidosas” na União Europeia.  “Das conclusões globais da ação coordenada de rastreio de sítios web (sweep), em que participaram os Estados-Membros, destaca-se o facto de em mais de metade das verificações, a empresa não ter prestado informações suficientes aos consumidores”, lê-se numa nota enviada às redações pelo Ministério da Economia.
Em 37% dos casos, a alegação incluía afirmações vagas e gerais, tais como “consciente”, “ecológico”, “sustentável”, que visavam “transmitir aos consumidores a impressão não fundamentada de que um produto não tinha qualquer impacto negativo no ambiente”. Já em 59 % dos casos, o operador não forneceu elementos de prova facilmente acessíveis em apoio da sua alegação.
“Nas suas avaliações globais, tendo em conta vários fatores, em 42 % dos casos as autoridades tiveram razões para acreditar que a alegação pode ser falsa ou enganosa e, por conseguinte, potencialmente constituir uma prática comercial desleal nos termos da diretiva relativa às práticas comerciais desleais (DPCD)”.
João Torres, secretário de estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, diz que o Governo está atento a “esta problemática, no âmbito da Nova Agenda do Consumidor, documento estratégico europeu de proteção dos consumidores, sendo a capacitação para a transição ecológica e a transparência das alegações ambientais uma das  prioridades”.

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