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As tendências de recrutamento para 2021: os perfis mais procurados e melhor remunerados

Os especialistas das áreas de retalho, distribuição, logística e industrial das empresas de recrutamento Hays, Manpower, Michael Page, Multipessoal e Randstad fazem um balanço do impacto da pandemia no mercado de trabalho, desenham as tendências e perspetivam os perfis que irão ser mais procurados e melhor remunerados, num ano que ainda será de convívio com o vírus da Covid-19

Rita Gonçalves
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As tendências de recrutamento para 2021: os perfis mais procurados e melhor remunerados

Os especialistas das áreas de retalho, distribuição, logística e industrial das empresas de recrutamento Hays, Manpower, Michael Page, Multipessoal e Randstad fazem um balanço do impacto da pandemia no mercado de trabalho, desenham as tendências e perspetivam os perfis que irão ser mais procurados e melhor remunerados, num ano que ainda será de convívio com o vírus da Covid-19

Rita Gonçalves
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blogging-336376_1280Os especialistas das áreas de retalho, distribuição, logística e industrial das empresas de recrutamento Hays, Manpower, Michael Page, Multipessoal e Randstad fazem um balanço do impacto da pandemia no mercado de trabalho, desenham as tendências e perspetivam os perfis que irão ser mais procurados e melhor remunerados, num ano que ainda será de convívio com o vírus da Covid-19

A pandemia da Covid-19 e as medidas de contingência para mitigar a propagação da doença provocaram uma queda abrupta de novas contratações no mercado de trabalho, sobretudo nos primeiros meses de convivência com o vírus. Timidamente, o recrutamento iniciou uma curva de recuperação, mais visível no terceiro trimestre do ano, embora os primeiros dias de 2021 – e as novas medidas de confinamento para travar a pior fase da pandemia – tenham reforçado a aura de pessimismo que envolve os empregadores e os trabalhadores.

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Por outro lado, se o teletrabalho não constitui uma opção para muitas das funções inerentes à atividade destas empresas, uma vez que as unidades industriais, as operações de logística e de transporte e o comércio são atividades que funcionam, na maioria das situações, em regime presencial, no que diz respeito ao e-commerce o caso muda de figura. O incremento do comércio online veio reforçar a valorização da flexibilidade enquanto modelo de trabalho alternativo. Segundo dados da Manpower Portugal, 31% dos trabalhadores com funções ligadas ao comércio eletrónico pretendem ainda mais flexibilidade, número que desce para 16% entre quem desempenha funções em lojas físicas e para 12% nos perfis de distribuição e logística.

Vítor Antunes, managing director da Manpower Portugal, chama a atenção, em entrevista ao jornal Hipersuper, que esta tendência pode trazer para Portugal um modelo alternativo de trabalho. “Já observamos noutros países tendências como a contratação colaborativa, em que várias organizações partilhem uma ‘pool’ de talento comum, o que pode ajudar a ajustar as necessidades de talento aos respetivos picos de atividade, sem que exista prejuízo na empregabilidade destes setores. Embora seja uma realidade distante no nosso país, a verdade é que, com o reforço do posicionamento da Geração Z no mundo do trabalho, essa poderá ser uma solução desejada inclusivamente pelos trabalhadores”, defende.

Vítor Antunes, managing director da Manpower Portugal

Vítor Antunes, managing director da Manpower Portugal

Procura de talento aumenta no retalho alimentar e no e-commerce

Os efeitos da pandemia não atingiram todos os setores de atividade em igual medida. Se há áreas de negócio que prosperaram com as medidas de “lockdown” e de restrição à circulação dos portugueses, como a distribuição moderna, o comércio de proximidade, os serviços de entrega de refeições ao domicílio e, genericamente, o retalho online, assim como a atividade logística e das transportadoras que beneficiou do incremento das compras na internet, em setores como o do retalho não alimentar e o da indústria, como a automóvel, a têxtil e a exportadora, entre outras, o impacto no mercado de trabalho foi tremendo.

Segundo dados fornecidos ao Hipersuper pelo managing director da Manpower Portugal, o número de desempregados no comércio grossista e retalhista aumentou globalmente 27%, em novembro de 2020 face ao mês homólogo, e no setor de transporte e armazenagem o número de desempregados subiu 47% no mesmo período. O responsável ressalva, no entanto, que “a destruição de emprego foi progressivamente menor a partir do mês de setembro, traduzindo a recuperação da economia no terceiro trimestre, com o Produto Interno Bruto (PIB) a crescer 13,3% face ao trimestre anterior”.

Por outro lado, quando faz a análise aos subsetores do comércio grossista e retalhista e ao setor de transporte e armazenagem o responsável denota um crescimento na procura de talento para o subsetores de retalho alimentar e logística, à boleia sobretudo do reforço da aposta na digitalização dos processos e operações. “Apesar dos níveis de crescimento terem estabilizado, estes ainda são hoje alguns dos principais setores com maior procura de talento no nosso país”, reitera.

Sobre o futuro, Vítor Antunes refere um estudo feito pela Manpower ainda no ano passado, com base em entrevistas a um conjunto de empregadores, nas áreas de comércio a retalho e por grosso e dos setores transportes e logística, para identificar um sentimento global pessimista. Quando os entrevistados são convidados a indicar quando preveem recuperar os níveis de contratação pré-Covid, apenas 15% dos empregadores do comércio grossista e retalhista esperam recuperar a atividade de contratação durante o ano de 2021, 35% afirmam necessitar mais de 12 meses e 37% não esperam recuperar nunca os níveis pré-pandemia. No setor da logística, transportes e comunicações o sentimento é ligeiramente mais otimista, com 24% a antecipar recuperar os níveis pré-pandemia ainda este ano. Apesar disso, 27% dos entrevistados declaram que serão necessários mais de 12 meses e 32% afirmam não vir a recuperar nunca os valores anteriores, resume o responsável da Manpower.

Vítor Peliteiro, business diretor | staffing na Randstad Portugal

Vítor Peliteiro, business diretor | staffing na Randstad Portugal

Novas regras de funcionamento, novas competências

O impacto da pandemia no mercado de trabalho não se traduz apenas na forma como as empresas fazem a gestão dos seus recursos humanos e na contratação de novas pessoas, influencia também de forma direta as competências necessárias no desempenho de cada uma das funções, neste caso nos mercados de distribuição, retalho, logístico e industrial. Vítor Peliteiro, business diretor | staffing na Randstad Portugal elabora, em declarações ao Hipersuper, um resumo das principais alterações. “A pandemia veio provocar alterações no comportamento do consumidor com o crescimento do mercado eletrónico, inclusivamente em setores onde praticamente não era utilizado este canal. Este crescimento implicou maior volume na área de logística e das transportadoras. O suporte aos negócios passou também a estar sustentado em canais digitais e de voz e, por isso, os serviços de apoio ao cliente veem o seu papel reforçado no atual contexto”. Também o setor da grande distribuição “teve de se adaptar às novas regras sanitárias e acelerar o seu modelo digital, mas acaba por ser aquele que tem maior flexibilidade para manter o modelo de negócio tradicional”, afirma. Em sentido contrário, “o retalho é o setor que tem sofrido o maior impacto, confirmando-se isso mesmo nas novas regras do estado de emergência. Este setor é o que tem maior alteração na tipologia de perfis que passam de assistentes de loja para serviços de apoio a cliente, seja por telefone, chat ou redes sociais”. Já a indústria, “após o ‘lockdown’ de março, regressou timidamente à normalidade com uma forte implementação de medidas sanitárias. Em termos de competências não existe uma grande diferença do que era solicitado, mas é fundamental garantir o acompanhamento e sensibilização dos trabalhadores para o cumprimento destas medidas e reduzir os riscos para a continuidade do negócio”, acrescenta.

Sobre o agravamento dos números da pandemia neste início de ano, Vítor Peliteiro declara que “ainda é cedo” para prever se as empresas vão sentir quebras semelhantes às registadas a partir de março do ano passado, quando foi declarada a pandemia a nível global e tomadas as primeiras medidas de confinamento, mas afirma não haver dúvidas de que há “sinais claros de preocupação da sustentabilidade” de três setores de atividade em particular, o retalho, a restauração e o turismo. Tendo em conta a experiência adquirida em 2020, deixa dois conselhos aos líderes empresariais. “As empresas devem preparar [o futuro] através de duas ações principais que dão resposta às perguntas: “quais os perfis que tenho hoje e que são críticos para a continuidade do meu negócio no contexto atual?” e “quais os perfis e o volume de pessoas que vou necessitar para quando aliviarem as restrições conseguir recuperar a minha atividade?”.

Teresa Fernandes, nacional senior manager de recrutamento e seleção especializados da Multipessoal

Teresa Fernandes, nacional senior manager de recrutamento e seleção especializados da Multipessoal

Perfis digitais dominam novas contratações

Não constitui, por isso, uma grande surpresa que os perfis mais procurados estão  intimamente ligados às áreas de atividade em crescimento. As empresas tiveram de se adaptar às novas exigências, acelerando a transformação digital do negócio, reforçando as equipas de suporte e procurando meios alternativos de dar continuidade à sua atividade. Os retalhistas aproveitaram, por exemplo, a oportunidade para reforçar as plataformas online, as empresas de transporte e logística para aprimorar os métodos de entrega e a eficiência na entrega de encomendas e alguns fabricantes passaram a fazer a venda direta ao consumidor, através do lançamento de lojas online, eliminando intermediários.

Como explica Teresa Fernandes, nacional senior manager de recrutamento e seleção especializados da Multipessoal, as organizações tiveram de investir em infraestruturas e na contratação de recursos humanos, nomeadamente perfis na área das tecnologias de informação, cuja procura tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, “sendo atualmente mais elevada do que a oferta”. Desta forma, no setor da logística, “a tendência de recrutamento para 2021 incidirá numa procura dinâmica de profissionais para a indústria e o retalho, de ‘top’ e ‘middle management’, como responsáveis de operações, supervisores de logística, responsáveis por ‘customer service’. E ainda de técnicos que assegurem todas as necessidades de transporte, reposição e distribuição. Aqui, mais uma vez e pela necessidade de desenvolvimento e adaptação, juntam-se as intenções de recrutamento nas áreas de tecnologias de informação e marketing, com enfoque no digital”, prevê a responsável da Multipessoal.

Solange Soares, team lider da Hays

Solange Soares, team lider da Hays

Também na área do retalho e da distribuição, os perfis mais procurados estão ligados ao reforço da aposta na área digital. “Creio que não surgiram novas funções, apenas se reforçou a importância de ter determinados talentos dentro das estruturas organizacionais, especialmente ao nível do digital, como é o caso dos perfis de SEO/SEM, CRM e de e-commerce”, exemplifica Solange Soares, team lider da Hays. Entre as funções mais solicitadas deverão estar, de acordo com a responsável, a de e-commerce manager para explorar novos canais de venda, a de marketing de automação para obter um conhecimento alargado do comportamento do consumidor e a de marketing digital com foco na criação de conteúdo adequado e instantâneo para o público-alvo. “Tendo também em mente a importância do desenvolvimento e compra de produtos em linha com as necessidades do consumidor, em 2021 deverá verificar-se uma procura assinalável pelo cargo de category manager”, adivinha. “A grande procura e as movimentações na área digital vão necessariamente influenciar e tornar mais escassos os perfis no setor disponíveis para uma mudança. Esta tendência deverá dificultar a identificação de profissionais desta área durante o ano em curso, assim como levar a uma inflação salarial nos rendimentos dos cargos da área de marketing digital”, vaticina a responsável da Hays.

Mara Martinho

Marta Martinho, consultant retail da Michael Page

Para Marta Martinho, consultant retail da Michael Page, as oportunidades para incrementar o talento nas empresas estão ligadas à tecnologia que suporta o e-commerce, à inteligência artificial, ao marketing 100% dirigido ao digital, ao lead generation e ao relacional – “chegar perto e de forma personalizada, mesmo estando longe” – e à logística que suporta o processo de entrega em casa. “A um nível superior pensamos que muitas das empresas precisam de alterar a sua visão, outras a sua estratégia de atuação, através de novos líderes, novas ideias e profissionais que tragam novos ‘backgrounds’”.

Já Margarida Monteiro, também consultant retail da  Michael Page, deixa um conselho aos empregadores. “As empresas devem procurar desenvolver as suas academias de formação para que os seus colaboradores se preparem para os novos desafios da era digital”.

Surgiram também, com a pandemia, novas funções difíceis de identificar há apenas um ano, lembra o managing director da Manpower Portugal, como os rastreadores de contactos, os controladores de distância e de acesso e os verificadores de temperatura.

O “gap” entre a procura e a oferta

O managing diretor da Manpower lembra ainda que se a escassez de talento já era uma preocupação no setor de logística e transporte no ano passado a situação agravou-se com as mudanças nas tendências de compra. “Se, no final de 2019, o estudo do ManpowerGroup já indicava o setor da logística e transporte como um dos principais afetados pela escassez de talento, o crescimento do e-commerce e o seu impacto na logística, transporte e ‘last mile delivery’ acentuaram esse cenário”. No final de 2019, 68% das empresas dos setores de logística, transportes e distribuição indicavam ser difícil ou muito difícil atrair o talento que necessitavam para o seu funcionamento. Por seu lado, os motoristas eram já a terceira função no Top 10 das funções com maior dificuldade na atração de talento em Portugal. A edição de 2020 mesmo estudo, lançado a nível global, reforça esse cenário e conclui que, com a pandemia, existe um claro aumento na escassez de talento nas áreas ligadas à logística e ao e-commerce, detalha o responsável.

A nacional senior manager da Multipessoal chama a atenção para a falta de profissionais para preencher as vagas solicitadas nas áreas ligadas às tecnologias de informação. “A relação entre oferta e procura manteve-se igual ao que acontecia antes da pandemia. Funções menos qualificadas continuam a ser preenchidas com a celeridade devida, no entanto em áreas como as tecnologias de informação, vimos a pandemia a acentuar os ‘gaps’ entre a procura de profissionais destas áreas, que é muito superior à oferta”, afirma Teresa Fernandes.Por sua vez, Mara Martinho indica que nas posições de entrada a oferta é maior do que a procura, mas nas posições de chefia intermédia a oferta qualificada será menor do que a procura. Por outro lado, “nas posições de topo, atravessamos um momento de mercado arriscado para a mudança mas que permitiu a criação de projetos muito interessantes, estando por isso a procura e a oferta em níveis muito idênticos”, adianta a responsável da Michael Page.

PERFIS MAIS SOLICITADOS

Retalho e Grande Distribuição

  • Diretor de loja
  • E-commerce manager
  • Category manager
  • Responsável marketing digital
  • Visual merchandiser
  • Gerente de loja
  • CRM & loyalty manager
  • Retail manager

Indústria e Logística

  • Coordenador de transportes
  • Procurement manager
  • Supply chain manager
  • Comprador/buyer
  • Engenheiro/responsável de produção
  • Engenheiro/responsável de manutenção
  • SQA e qualidade cliente
  • Desenhador projetista
  • Técnico de manutenção
  • Diretor industrial
  • Direção de qualidade
  • Engenheiro de automação

Fonte: Guia do Mercado Laboral 2021 da Hays

 

 Margarida Monteiro

Margarida Monteiro, consultant retail da Michael Page

Competências valorizadas pelos empregadores

Além das capacidades técnicas, os empregadores procuram profissionais resilientes e criativos, capazes de se adaptar facilmente às mudanças. A crise pandémica veio mostrar que a adaptação rápida às novas realidades não está dependente apenas das melhores soluções tecnológicas mas também da atitude dos trabalhadores, E, na opinião de Mara Martinho, a melhor atitude passa por “ser um ás na comunicação. E isto não significa ser o melhor e o mais criativo, mas sim ser o que consegue de forma mais rápida e clara passar a mensagem ao maior número de pessoas”.

Os empregadores procuram ainda pessoas com uma mentalidade “problem solving”, com o pensamento sempre voltado para a solução, e com capacidades analíticas – “o que não é mensurável não é possível de ser medido, vendido ou comparável”, sublinha. Na opinião da responsável da Michael Page, há mais duas “skills” essenciais para estes setores. “Ser-se um verdadeiro ‘leadership’ do ‘engagement’ – não só ‘in house’ mas fora dela, pois os melhores consumidores, criadores e difusores de identidade começam dentro da própria empresa – e ser-se um ‘customer service’ na sua definição mais genuína – pensar no consumidor não poderá ser apenas pensar em quem compra, porque quem não compra hoje poderá comprar amanhã ou poderá referenciar já hoje uma outra compra”.

Solange Soares, especialista em retalho na Hays, reforça a importância das “soft skills” nos critérios de decisão dos empregadores, como a inteligência emocional, a capacidade de colaboração e de trabalhar em equipa, a facilidade de comunicação, a escuta ativa, a capacidade de realizar “multitasking” e, em alguns casos, a capacidade de liderança, deixando, no entanto, claro que as “hard skills” são altamente valorizadas nas funções que exigem maior especialização.

Teresa Fernandes afina pelo mesmo diapasão, destacando a importância da especialização como fator crítico para a contratação, ressalvando, no entanto, que no momento da tomada de decisão os empregadores valorizam as “skills” comportamentais. “Aqui incluem-se como critérios a considerar os valores e a atitude, alinhados com a estratégia da organização, a capacidade de adaptação e flexibilidade e o relacionamento interpessoal e as motivações”.

Na opinião do bussiness director da Randstad, a flexibilidade funcional e horária, a capacidade crítica, de aprendizagem e de trabalho, a proatividade e o espírito de equipa são essenciais no atual contexto laboral, numa altura em que “todas as organizações vivem desafios muito evidentes no que diz respeito à gestão da sua força de trabalho – a pandemia aumenta, por exemplo, as taxas de ‘turnover’ e de absentismo –  à necessidade e velocidade de transformação ou ainda à forma como os seus modelos de negócio se adaptam às novas exigências e às novas necessidades dos clientes”.

O que procuram os trabalhadores

De uma forma geral, os trabalhadores de diferentes setores e gerações valorizam a manutenção do emprego, a proteção da saúde, a possibilidade de continuar a aprender e desenvolver novas competências e não regressar aos modelos de trabalho anteriores, nos casos em que os modelos de teletrabalho ou híbridos provaram ser produtivos, conclui o estudo desenvolvido pela Manpower, intitulado “What workers want”.

Especificamente no setor do retalho, o que atrai mais os trabalhadores são a flexibilidade laboral, um pacote de regalias atrativo, a possibilidade de progredir na carreira e auferir um vencimento maior e, cada vez mais, elementos como a reputação e a marca do empregador, revela Vitor Antunes, citando as principais conclusões dos estudos “Fully stocked: alternative workforce models for retail” e “Apocalipse or evolution: what retail employers nedd to know about candidate preferences”.

Um outra análise, levada a cabo pela Randstad em junho, já no decurso da pandemia, conclui que Portugal, em comparação com 37 países do mundo, era o que considerava que a Covid-19 mais teria impacto na estabilidade profissional. Assim, a estabilidade será à partida um dos critérios mais valorizados pelos candidatos portugueses. Vítor Peliteiro lembra que este sentimento de instabilidade já era sentido entre os quadros médios e superiores e que, por isso, “é preciso ter em atenção este contexto e, ao mesmo tempo, assumir a responsabilidade nas propostas apresentadas, na sustentabilidade das mesmas e se estas representam mesmo uma mais-valia na carreira do trabalhador. Se existir essa consciência do que é mais valorizado, de quais são os receios e de qual a proposta de valor, as empresas vão poder desenhar melhor as suas propostas e os colaboradores vão aumentar a sua confiança no mercado, não olhando para o recrutador como alguém que apenas quer fechar a vaga, mas sim como um especialista que o acompanha ao longo do seu percurso profissional”.

Como estão a evoluir os salários?

Apesar de não ser o único critério a ter em conta, nem o mais relevante, segundo os especialistas ouvidos pelo Hipersuper, o salário continua a ser um dos fatores mais valorizados pelos trabalhadores. Nas previsões de Mara Martinho, a tendência passa pelo crescimento das remunerações dos funcionários mais qualificados, porque a procura está a aumentar em relação à oferta qualificada disponível. Em função disso, já se notou este ano, neste período atípico que vivemos, por parte das empresas uma preferência pelo recrutamento de perfis mais juniores, com forte potencial de crescimento, em detrimento de profissionais já com provas dadas na função, afirma a responsável da Michael Page.

Solange Soares, team leader da Hays, explica, por sua vez, que as funções na área da comunicação, especialmente a comunicação externa que gere crises, e a área digital técnica – CRM, SEO, SEM e e-commerce – são, por norma, dentro da área do marketing as melhor remuneradas e que a tendência será para aumentar. Também as funções de direção comercial, de marketing ou de loja são bem remuneradas mas, essas, têm tendência a estabilizar. Pelo contrário, e apesar de um aumento da procura por perfis de manutenção, especialmente técnicos, são perfis que, por norma, são pior remunerados.

Nota-se ainda um aumento da procura para posições de direção, acrescenta Vítor Peliteiro, da Randstad, principalmente executivos “que adicionem valor na transformação digital das empresas e que possam ter um papel ativo na mudança e constante desafio do ‘mindset’ das pessoas”, pelo que, sendo as remunerações impactadas pela relação entre a oferta e a procura, este tipo de função tenderá a ser melhor remunerada.

De acordo com o Guia Salarial da Hays (ver quadros com médias salariais), no setor do retalho e da grande distribuição o salário médio mínimo é de 12.000 para a função de boutique assistant, com uma experiência de dois a cinco anos, e o máximo é de 100 mil euros para um diretor de centro comercial com uma experiência profissional entre cinco e dez anos. Já no setor da indústria, o salário médio mínimo é de 16.800 euros para as funções de engenheiro de qualidade, ambiente e segurança e técnico de manutenção, com uma experiência entre dois a cinco anos. E o valor máximo – 145 mil euros – é auferido por um diretor-geral com uma experiência superior a dez anos. Na área da logística, por sua vez, o salário médio mais baixo é de 14 mil euros para uma experiência profissional entre os dois e os cinco anos nas funções de comercial, chefe de equipa/turno e operacional transitário. E salário mais elevado é auferido na posição de diretor geral, 145 mil euros, para uma carreira igual ou superior a 10 anos.

O papel das empresas na retenção de talento

O managing director da Manpower Portugal identifica quatro tendências na estratégia para a retenção de talento: recrutar para a função, não para a indústria; valorizar as possibilidades de evolução de carreira; considerar modelos de trabalho alternativo e desenvolver a proposta de benefícios (ver caixa).

Já o business director da Randstad chama a atenção para o erro de não ter uma estratégia de atração e retenção de talento, lembrando que o “employer branding” não está de quarentena nem perdeu importância no contexto pandémico. “As empresas que tinham uma estratégia de atração e retenção de talento não a alteraram, da mesma forma que as que não tinham, também não a desenharam. O facto de o mercado estar incerto faz com que muitas organizações se desfoquem do talento e da gestão de pessoas e esse é um erro que já vimos acontecer. Acreditamos que hoje, mais do que nunca, as empresas têm uma responsabilidade com as suas pessoas, seja em termos de segurança, seja no acompanhamento e valorização. As que não o fizeram vão sofrer quer na produtividade quer no ‘engagement’ dos seus trabalhadores já hoje e todos estes fatores impactam na performance do negócio. Esta é a única forma de conseguir recuperar no mercado e atingir o sucesso”, avisa.

Vítor Peliteiro termina com mais um conselho que é ao mesmo tempo um pequeno retrato do que pode ser futuro do trabalho. “As alterações têm de existir ao nível da forma como trabalhamos. Esta é uma oportunidade de revisitar modelos de avaliação de desempenho, ferramentas de comunicação e formas de organização. Temos de reconhecer a importância das pessoas nas organizações e equilibrar a relação entre o digital e o humano na experiência dos nossos clientes. Neste contexto, acreditamos também que a flexibilidade das empresas e das pessoas vai ser uma tendência, não apenas pela volatilidade do mercado, mas por opção das mesmas. Vamos deixar os empregos para passarmos a uma cultura de trabalho, a bem da competitividade mas também da conciliação entre a vida pessoal e profissional”.

*Texto originalmente publicado na edição impressa de fevereiro do Jornal Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

Rita Gonçalves

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Estudo Prioridades 2025 da TouchPoint: crescimento da marca própria e polarização do consumo entre preço e experiência são prioridades

A incerteza já não é uma variável ocasional no setor do retalho e grande consumo, mas sim uma constante que exige das empresas uma adaptação contínua. Esta é uma das principais conclusões do estudo Prioridades 2025, desenvolvido pela TouchPoint Consulting, que revela as grandes tendências e estratégias que vão moldar o setor no próximo ano.

Com a inflação, a crise energética e a instabilidade geopolítica a pressionarem o consumo e a redefinir as cadeias de abastecimento, os retalhistas e fabricantes enfrentam desafios cada vez mais complexos. No entanto, também surgem novas oportunidades, impulsionadas pela inovação, pela digitalização e por mudanças nos padrões de comportamento do consumidor.

“O setor do Retalho e do Grande Consumo atravessa um momento de reconfiguração estratégica, impulsionado por um consumidor mais exigente, consciente e polarizado. Os resultados do estudo Prioridades 2025 by TouchPoint, confirmam que temas como o crescimento da marca própria (17% das respostas totais, com particular incidência entre os fabricantes – 21%) e a polarização do consumo entre preço e experiência (12%) deixaram de ser meras tendências: são hoje prioridades estratégicas para marcas e retalhistas”, sublinha Beatriz Mesquita, Marketing & Engagement Lead na TouchPoint Consulting.

“A necessidade de agir com foco, eficiência e inteligência de mercado é evidente. A eficiência promocional (13%), melhorar a disponibilidade de produto na prateleira (11%), a gestão de preços (10%) e a adaptação dos sortidos à realidade das lojas e dos consumidores (10%) surgem como as grandes prioridades para 2025. Estas áreas refletem um alinhamento claro entre indústria e distribuição face à urgência de otimizar margens, responder à pressão promocional e adaptar-se à nova realidade do consumo. Destaca-se ainda o peso crescente da digitalização e da inteligência artificial, apontadas por 13% dos retalhistas como áreas prioritárias. Esta aposta reforça a importância da tecnologia como alavanca para decisões mais ágeis, personalizadas e orientadas por dados. O shopper omnicanal, a procura por conveniência e a gestão de talento são também sinais de que a transformação em curso exige soluções mais integradas, colaborativas e com execução rigorosa”, aponta.
“Em 2025, antecipar, adaptar e agir com detalhe fará toda a diferença. Porque, num mercado cada vez mais exigente, a diferença continua a estar no detalhe”, conclui a responsável.

Marcas próprias em ascensão e a crescente polarização do consumo

O estudo destaca o crescimento das marcas próprias como tendência para 2025. Num contexto de redução do poder de compra, os consumidores continuam a procurar alternativas mais acessíveis, o que impulsiona a aposta dos retalhistas neste segmento. O aumento da qualidade e da diferenciação dos produtos de marca própria tem contribuído para reforçar a fidelização dos clientes, levando a um posicionamento mais competitivo face às marcas tradicionais.

Paralelamente, a polarização do consumo – um fenómeno em que os consumidores oscilam entre a procura do preço mais baixo e a valorização da experiência de compra – mantém-se como um dos principais desafios para o setor. Enquanto uma parte do mercado privilegia produtos acessíveis e essenciais, outra procura inovação, personalização e serviços diferenciados. Este comportamento exige que os retalhistas ofereçam simultaneamente soluções económicas e produtos premium para cobrir ambos os perfis de consumidor.

Omnicanalidade e conveniência: fatores determinantes no futuro do retalho

A consolidação do consumidor omnicanal, que se movimenta entre lojas físicas, plataformas digitais e experiências virtuais, ganha ainda mais força em 2025. O estudo revela que este comportamento já não é uma tendência emergente, mas sim uma realidade estabelecida que obriga as empresas a otimizar a experiência do cliente em todos os pontos de contacto.
As marcas precisam de garantir que a experiência de compra seja fluida e integrada, independentemente do canal escolhido pelo consumidor. Desde a pesquisa e compra online até à recolha em loja ou entrega ao domicílio, o foco está na conveniência e na rapidez do serviço.

Esta procura por maior conveniência reflete-se também na preferência por formatos de proximidade, como supermercados de bairro e lojas de conveniência, que permitem aos consumidores fazer compras rápidas e eficientes. Além disso, as entregas ultrarrápidas e os modelos de subscrição continuam a crescer, reforçando a necessidade de uma logística ágil e de soluções tecnológicas que permitam gerir estoques de forma eficiente.

IA a revolucionar o retalho

A inteligência artificial (IA) está a revolucionar o setor do retalho e a sua influência será ainda mais expressiva em 2025. Desde a automação de processos internos até à personalização da experiência do cliente, a IA está a permitir que as empresas aumentem a eficiência e reduzam custos.

No campo da análise de dados, a IA tem ajudado os retalhistas a compreender melhor os padrões de consumo, a prever a procura e a otimizar estratégias promocionais. A capacidade de antecipar tendências e ajustar preços em tempo real representa uma vantagem competitiva significativa.

Outro aspeto crítico é a melhoria da gestão da cadeia de abastecimento. Com a crescente pressão sobre custos e prazos de entrega, os retalhistas e fabricantes estão a investir em tecnologia para otimizar a logística, minimizar desperdícios e garantir uma maior disponibilidade de produtos nas prateleiras. A eficiência na cadeia de abastecimento tornou-se uma prioridade estratégica para muitas empresas, permitindo uma resposta mais rápida às flutuações da procura e reduzindo o risco de ruturas de stock.

Recrutamento e retenção de talento: um desafio crescente

O mercado de trabalho no setor do retalho continua a enfrentar desafios significativos, sobretudo no que toca ao recrutamento, retenção e gestão de talentos. Em 2025, as empresas terão de adotar novas abordagens para atrair profissionais qualificados e garantir que as suas equipas estejam preparadas para responder às exigências do mercado.
O modelo de trabalho híbrido já é uma realidade em muitas organizações e continuará a consolidar-se no próximo ano. A flexibilidade tornou-se um fator determinante para a satisfação dos colaboradores, o que leva as empresas a repensar as suas políticas de gestão de pessoas.

A formação assume um papel fundamental nesta equação. O estudo revela que 89% dos inquiridos consideram a formação uma prioridade, com destaque para áreas como Business Intelligence, negociação e vendas. Além disso, a digitalização e a automação estão a transformar os perfis profissionais necessários, tornando essencial a capacitação contínua das equipas.

Principais prioridades estratégicas para 2025

A análise da TouchPoint Consulting destaca um conjunto de prioridades estratégicas para o setor em 2025. Entre as mais relevantes estão:
– Aumentar a eficiência promocional e melhorar a gestão de preços, garantindo que as estratégias comerciais se ajustam às novas dinâmicas do mercado;
– Adaptar o sortido à loja e ao consumidor, oferecendo uma gama de produtos mais segmentada e personalizada;
– Melhorar a experiência de compra, apostando em digitalização, inovação e novos formatos de venda;
– Reforçar a colaboração entre fabricantes e retalhistas, promovendo um ecossistema mais integrado e eficiente;
– Investir na inovação, tanto ao nível de produtos como na adoção de novas tecnologias para otimizar processos e melhorar a experiência do consumidor.

A digitalização do negócio e o uso da inteligência artificial são prioridades transversais, indicando que a automação e a análise de dados desempenharão um papel decisivo na transformação do setor. Além disso, a adoção de práticas mais sustentáveis surge como uma preocupação crescente, tanto do lado dos consumidores como das empresas, que procuram reduzir o impacto ambiental das suas operações.

O estudo foi desenvolvido pela TouchPoint Consulting International e teve como objetivo identificar as principais tendências e prioridades estratégicas para o setor do retalho e grande consumo em Portugal em 2025. Através de um inquérito online de natureza quantitativa, realizado em janeiro de 2025, foram recolhidas respostas de profissionais do setor, nomeadamente 55% de fabricantes, 25% de retalhistas e grossistas, 14% de fornecedores de serviços e 6% de outros perfis. O questionário, com uma duração média de três minutos por participante, analisou temas como a influência de tendências macro e micro (incluindo inteligência artificial, marcas próprias, consumo consciente, cadeia de abastecimento e talento), as prioridades estratégicas das empresas (como pricing, digitalização, sortido e eficiência promocional), comparando ainda os dados com os obtidos em 2024. A formação e o desenvolvimento de talento, com destaque para as áreas de Business Intelligence, vendas e negociação, surgem igualmente como eixos centrais da análise.

Dados fornecidos pela TouchPoint Consulting International

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Centromarca manifesta preocupação com tarifas e lembra: “Força e integridade do mercado único da UE nunca foram tão essenciais”

Centromarca manifesta preocupação com tarifas e pede medidas para proteger o mercado único. “Muitos dos setores potencialmente atingidos pelas tarifas são representativos de marcas acarinhadas por consumidores portugueses, europeus e globais”, sublinha Nuno Fernandes Thomaz, Presidente da Centromarca.

Hipersuper

A Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca manifesta a sua “profunda preocupação” perante o anúncio do Governo dos Estados Unidos da América de uma tarifa generalizada de 20% sobre todos os bens exportados da União Europeia para o território norte-americano. Em linha com a posição já assumida pela AIM – Associação Europeia de Marcas, a associação portuguesa alerta para as graves consequências económicas desta medida unilateral.

Em comunicado, a Centromarca considera que a decisão dos EUA “corre o risco de agravar as já frágeis relações comerciais a nível mundial” e sublinha que “não trará qualquer benefício para os consumidores de ambos os lados do Atlântico”. O setor dos bens de consumo representa um dos principais pilares da economia europeia, sendo que 39% da produção – avaliada em 175 mil milhões de euros – é destinada à exportação para fora da UE.

A associação chama ainda a atenção para o impacto que esta tarifa poderá ter na competitividade da indústria europeia, num contexto já marcado pela volatilidade nas cadeias de abastecimento. “As marcas representadas pela Centromarca e pela AIM enfrentam agora mais incerteza e perturbações”, refere a nota.

Com base nos dados mais recentes do Barómetro de Bens de Consumo da AIM, as empresas do setor estão a operar num ambiente de instabilidade crescente, agora agravado pela ameaça de uma guerra comercial internacional em 2025. Para a Centromarca, este cenário reforça a urgência de proteger e fortalecer o mercado único europeu, responsável pela circulação anual de 276 mil milhões de euros em mercadorias. A eliminação de obstáculos internos e a criação de um ambiente comercial justo são apontadas como prioridades críticas.

“Em linha com o que tem sido defendido pela AIM, a Centromarca insta o Governo e a Comissão Europeia a considerar as implicações profundas que o estabelecimento de tarifas retaliatórias possa ter no valor da indústria dos bens de consumo. Muitos dos setores potencialmente atingidos pelas tarifas são representativos de marcas acarinhadas por consumidores portugueses, europeus e globais. Espera-se que o nosso Governo e a Comissão Europeia possam dar prioridade à diplomacia e encontrem soluções benéficas que previnam danos maiores para os consumidores, as marcas e a competitividade do setor”, afirma Nuno Fernandes Thomaz, Presidente da Centromarca.

“Acima de tudo, os fabricantes de marcas europeias reafirmam o seu compromisso inabalável para com os consumidores europeus. Desde a pandemia de COVID-19 até à guerra na Ucrânia e ao aumento da inflação, a nossa indústria tem estado sempre ao lado dos consumidores durante as adversidades. Voltaremos a fazê-lo. Trabalhando de forma colaborativa em todas as nossas cadeias de valor, pretendemos minimizar as perturbações e manter o acesso a marcas apreciadas e de confiança,” refere Michelle Gibbons, diretora-geral da AIM.

Sobre o autorHipersuper

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Monchique Can: uma nova experiência de hidratação em garrafa de alumínio

Num mundo onde a sustentabilidade é absolutamente incontornável, a Água Monchique continua o seu percurso de sucesso rumo à redução efetiva do seu impacto ambiental com o lançamento da Monchique Can, a primeira garrafa de água portuguesa produzida em alumínio.

BRANDED

Esta inovadora solução, livre de BPA (Bisfenol A), à semelhança de todas as demais embalagens da Água Monchique, é infinitamente reciclável e foi desenvolvida para que existam cada vez mais soluções ambientalmente responsáveis.

Fabricada em alumínio, a Monchique Can alia inovação e praticidade a um design elegante e moderno, contribuindo para a promoção de hábitos amigos do ambiente. “A nova embalagem espelha o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a inovação. Queremos oferecer aos nossos consumidores uma opção que alia conveniência, estilo e um impacto ambiental reduzido”, refere Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Água Monchique.

Sustentabilidade e Durabilidade

A nova Monchique Can não é apenas uma garrafa, é uma afirmação de inovação, estilo e sustentabilidade. Fabricada em alumínio, assegura uma vida útil mais longa. Além disso, é o complemento perfeito para o EcoPack Monchique 10L, a embalagem bag-in-box sustentável que facilita o refill e contribui para a redução da pegada ecológica.

A Monchique Can acompanha o ritmo do quotidiano. A leveza e portabilidade fazem dela a companheira ideal para o trabalho, o ginásio ou um passeio ao ar livre.

A Água Monchique selecionou o alumínio como a matéria-prima de eleição para a produção desta inovação, por este ser 100% e infinitamente reciclável, sem perda de propriedades. A sua capacidade térmica é outra grande vantagem, pois permite manter a água fresca por mais tempo, proporcionando uma experiência de hidratação revigorante.

A Monchique Can vem juntar-se a uma longa lista de inovações já disponibilizadas pela Água Monchique ao mercado, e de onde se destaca a Monchique Sport 100% ECO, o EcoPack Monchique e a Monchique Natura. Todas estas soluções refletem um esforço contínuo da marca em reduzir a pegada ecológica.

Design e Estilo Moderno

Além da sua funcionalidade e compromisso ecológico, a Monchique Can destaca-se também pelo design arrojado e distintivo. Disponível em três versões exclusivas, cada uma com um toque artístico, esta embalagem é uma peça única que combina estética e versatilidade. A sua imagem premium confere-lhe sofisticação, permitindo que se destaque em qualquer contexto, seja num evento, numa reunião ou numa simples pausa para hidratação.

Dentro em breve, a Monchique Can estará disponível nos pontos de venda habituais e promete contribuir como uma alternativa na forma como consumimos água, proporcionando uma solução mais ecológica, tornando ainda mais atrativa a experiência de consumo.

Contatos: https://aguamonchique.pt/

Sobre o autorBRANDED

BRANDED

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Edição 432: Entrevista LTPlabs + Inovação portuguesa + Arroz + Queijos + Charcutaria + Sagalexpo + Barbot + Empack + Logística

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Edição 432 já está disponível em formato digital

Na edição 432 do Hipersuper, Teresa Bianchi de Aguiar, partner e head of retail da LTPlabs, explica como a inteligência artificial (IA) está a transformar o setor do retalho, desde a melhoria da experiência do consumidor até à otimização das operações logísticas, e antecipa o impacto crescente da IA nos próximos anos.

Hipersuper

Em entrevista ao Hipersuper, garante: “A tecnologia não deve ser adotada apenas porque é uma tendência, mas sim para resolver desafios concretos do negócio.”.

A charcutaria é um segmento relevante no retalho alimentar, tanto pelo valor acrescentado dos produtos como pela ligação à tradição e inovação. Fomos conversar com Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre, Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana e Vanda Serrumbia, diretora comercial da Casa da Prisca, para perceber quais as estratégias diferenciadoras para manter a relevância numa categoria cada vez mais dinâmica e competitiva.

Estivemos no Estúdio Time Out Market, em Lisboa, para conhecer os vencedores do Prémio Sabor do Ano 2025. O setor da Padaria/Pastelaria foi o mais premiado, com 17 produtos reconhecidos, seguido de Frutas & Legumes (15), Talho (12), Charcutaria (10) e Queijos (7). Conheça todos os vencedores nesta edição.

O mercado de bolachas está a atravessar uma fase de transformação, impulsionado por consumidores cada vez mais atentos à composição dos alimentos, à origem dos ingredientes e ao impacto ambiental dos produtos que consomem. As marcas têm vindo a reposicionar-se, reforçando a aposta em inovação, saúde e sustentabilidade, sem comprometer a vertente indulgente que continua a atrair muitos consumidores. João Basto, general manager da Salutem, e Raquel Vieira de Castro, CEO da Vieira, acreditam que as perspetivas são de crescimento, ainda que com desafios.

Ainda na categoria bolachas, a marca Biscoff está a reforçar a sua presença em Portugal. O mote perfeito para uma conversa com José Serras Pereira, Portugal Sales Manager da Lotus Bakeries.

A Puratos Portugal realizou o ‘Customer Experience, Next Level’, que deu a conhecer as tendências e os produtos inovadores no setor da padaria e da pastelaria em 2025. “Customer Experience é um fator cada vez mais determinante para o sucesso das empresas do setor alimentar”, afirmou Ivan Mellado, diretor geral da Puratos Portugal, em declarações antes do evento, que reuniu em Sintra especialistas e profissionais da indústria alimentar.

Também nesta edição, uma conversa com Óscar Barranco, diretor da Empack and Logistics & Automation Porto, que nos revela todas as novidades da 9.ª edição marcada para 9 e 10 de abril, na Exponor.

2025 deverá ser um ano de crescimento sustentado no setor dos queijos. É o que perspectivam os responsáveis de quatro empresas do setor contatados pelo Hipersuper. Os desafios económicos mantêm-se, mas o mercado tem sido resiliente e tem evoluído, o que deverá fazer de 2025 um ano de oportunidades, se for mantida a aposta na inovação, na eficiência produtiva e na proximidade com o consumidor.

A SAGALEXPO regressa à FIL, em Lisboa, de 28 a 30 de abril. Alípio Pereira, diretor comercial da feira, avança ao Hipersuper que a 4ª edição regista um crescimento de 20% no número de expositores, ultrapassando as 380 empresas participantes, e vai atrair mais de 1.100 compradores internacionais de 95 países.

Estivemos em Loures, na inauguração do maior centro logístico do Lidl em Portugal. À margem da inauguração, Pedro Rebocho, administrador de Serviços Centrais Lidl Portugal, falou ao Hipersuper sobre este investimento, o foco para 2025 e o apoio do Lidl Portugal à exportação. Em dez anos, a insígnia ajudou a exportar 192 mil toneladas de frutas e legumes.

A valorização integrada da bolota como matéria-prima nacional para a criação de produtos de valor acrescentado, que sejam alternativas sustentáveis para a indústria alimentar. É o que pretende, e está a fazer, o projeto OakFood. A partir de um fruto que, apesar de abundante em Portugal, está ainda mal valorizado, estão a surgir farinhas, manteigas, bebidas… A ler nesta edição.

“Nos mais de 100 anos de história, de onde passamos de ser um ator local para um player multinacional, procuramos sempre uma abordagem local, pensando global”, sublinha ao Hipersuper, Diogo Barbot, strategy director no Grupo Barbot, que garante: a inovação é uma prática contínua que nos diferencia no mercado”.

Também nesta edição dois especiais sobre arroz e massas e sobre a Páscoa, com lançamentos especiais na categoria de chocolates. E um destaque especial para a inovação portuguesa que cria o primeiro arroz 100% nacional. O Clube de Produtores Continente associou-se à produção do arroz Carolino Caravela, numa parceria com a Lusosem, detentora da patente da semente, e a Novarroz, responsável pela componente industrial e de processamento. A primeira variedade 100% portuguesa foi lançada no início deste ano em exclusivo nas lojas Continente.

O Hipersuper também esteve no Auditório do CCB que recebeu a segunda edição da Conferência Idade Maior, dedicada ao tema ‘O Poder da Economia do Longevidade: Compreensão. Ação!’. Promovida pela consultora Idade Maior, da agência Brandkey, quis refletir sobre a evolução demográfica, a longevidade e o papel, e o potencial, das gerações acima dos 50 anos.

Continente é a insígnia que lança mais folhetos. Intermarché regista maior crescimento e troca de posição com o Lidl. Os dados são da Marktest e revelam que os folhetos continuam a ser um pilar estratégico do retalho alimentar, com um aumento de 3,6% no número de publicações em 2024. O Continente mantém-se como líder no volume total de folhetos, mas o Intermarché (na 4ª posição) foi a insígnia que mais cresceu, registando um forte aumento e ultrapassando o Lidl no ranking. Em 2º e 3º estão E.Leclerc e Pingo Doce, respetivamente.

O imobiliário logístico está a viver um momento de grande dinamismo em Portugal, mas a oferta de espaços ainda não chega para a procura que existe por parte das empresas de logística. As oportunidades e desafios deste mercado foram debatidos no Seminário Imobiliário Logístico, organizado pela Associação Portuguesa de Logística. O Hipersuper não faltou.

Nesta edição a habitual análise da Kantar e os artigos de opinião de Joel Vasconcelos da Lusomorango, de Sara Monte e Freitas da Monte e Freitas | Expense Reduction Analysts de João San-Bento Pontes da Quidgest, de Emanuele Soncin da Checkpoint Systems, de David Lacasa da Lantern, de Ana Rute Silva da agência Evaristo, de Chestar Wisniewski da Sophos, de Filipa Magalhães da Heineken e de Célia Revés da Minsait.

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Sobre o autorHipersuper

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431: Nova imagem com o mesmo compromisso

A edição de fevereiro do Hipersuper já está disponível em formato digital. Com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

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Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Edição 431: Entrevista Lusomorango + Entrevista petMaxi + E-commerce + Mimosa + Café + Panificação + GS1 + Takeaway

A edição de fevereiro do Hipersuper chega com uma nova imagem mas o compromisso de sempre: informação rigorosa e notícias que fazem a diferença.

Estes são alguns destaques do número 431 do Hipersuper que tem uma nova imagem. O compromisso é, no entanto, o mesmo: ser uma fonte de informação de referência, acompanhando as mudanças e trazendo-lhe as notícias que fazem a diferença.

“A ausência de decisões atrasa o desenvolvimento económico do país”
Joel Vasconcelos, diretor-geral da Lusomorango – Organização de Produtores de Frutos Secos, sublinha em entrevista ao Hipersuper que é preciso investir em infraestruturas para garantir a sustentabilidade e a competitividade do setor: “Por cada dia que passa, sem as obras que são necessárias, o país está a perder milhões de euros”.

“Esta é uma empresa que anda sempre à procura de ultrapassar os limites”
100% portuguesa, a petMaxi dá cartas a nível nacional e internacional, na produção de rações para animais de companhia. Fomos conversar com Luís Guilherme, administrador da petMaxi, empresa reconhecida pela inovação, de que é exemplo o uso pioneiro de ovo fresco.

Café: preço não afeta o aumento de consumidores
O café deverá ser um dos produtos com maior aumento de preços, depois de ter registado uma redução na produção. Em 2025, a tendência é de subida de preço mas este cenário não impede as empresas de antecipar tendências.

Mais de 5,5 milhões de portugueses compram online
O crescimento sustentado do e-commerce reflete uma evolução natural dos hábitos de compra. Fernando Félix, CEO da Webcomum, comenta os dados do último estudo da Marktest sobre e-commerce.

Em crescimento, setor da panificação aposta em inovação e formatos sustentáveis
Fomos ouvir Alejandro Lacorte, diretor geral do Grupo Bimbo Portugal, Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo Celeste, Deborah Barbosa, CEO da Panificadora Costa e Ferreira, Ivan Mellado, general manager da Puratos e Tiago Lameiro, diretor de marketing e vendas da Rialto, que partilham a sua visão sobre a evolução do mercado e as tendências que vão marcar 2025.

GS1 debateu o impacto da sustentabilidade nas empresas e a aplicação do DRES
Esta nova diretiva foi um dos temas centrais do Congresso internacional de Sustentabilidade da GS1 Portugal. O Hipersuper esteve a acompanhar os trabalhos e falou com o diretor-executivo João de Castro Guimarães.

Na Cas’Amaro o vinho caminha a par com o enoturismo
Vinhos Verdes, Douro, Dão, Lisboa e Alentejo são as regiões onde tem produção vínica mas na base deste projeto está o investimento em enoturismo. Fomos conhecer este projeto que quer continuar a crescer.

Takeaway ganha espaço nas lojas
O segmento de takeaway tem registado um crescimento expressivo. Auchan, Pingo Doce e Continente reforçam as suas apostas, diferenciando-se através da inovação, da produção própria e do compromisso com a sustentabilidade.

“Ser líder implica inovar não só em produtos, mas também na forma como nos ligamos ao consumidor”
Mimo nunca é demais. Em entrevista ao Hipersuper, Beatriz Andrade Ferreira, gestora da Mimosa, explica como a marca quer sensibilizar pais, educadores e a sociedade em geral para a importância do mimo.

“Na nossa quinta apenas praticamos o Modo de Produção Biológica”
Fomos conversar com Paulo Mota, responsável pela Quinta da Caramuja.

Sara Monte e Freitas, Gisela Pires, Cristina Marinhas, Gonçalo Santos Andrade, Ricardo Reis, Chester Wisniewski, David Lacasa assinam os artigos de opinião. Nesta edição ainda a habitual análise da Kantar.

Boa leitura!

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Distribuição

Edição 430: Entrevista Central de Frutas do Painho + Aquacultura + Olitrem + IA + Retalho

A primeira edição de 2025 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista a Carlos Miguel Henriques, administrador da Central de Frutas do Painho, que celebra 30 anos a levar Pera Rocha e Maçã de Alcobaça aos mercados nacionais e internacionais, com uma política de produção sustentável. “Cerca de 60% da nossa fruta é destinada aos clientes mais exigentes”, garante ao nosso jornal.

Nesta edição, analisamos ainda o crescimento da aquacultura em Portugal, setor que, em 2022, gerou 160 milhões de euros e que aposta em inovação sustentável, como o projeto pioneiro da SEAentia.

Outro destaque vai para o novo investimento da Olitrem, que abrirá dois laboratórios em 2025 para duplicar a velocidade de inovação. Exploramos também como a inteligência artificial está a transformar o setor do retalho e como os consumidores estão a mudar os seus hábitos, focando-se em alimentos frescos e saudáveis.

Estivemos na inauguração da maior loja inteligente do mundo e conversámos com Marlos Silva, responsável de inovação da MC, que afirma que o projeto é “uma etapa histórica na inovação ao serviço do cliente”.

Falamos ainda sobre o papel dos insetos na alimentação do futuro. Este setor está a crescer em Portugal, apontado como uma solução sustentável para os desafios da escassez nutricional e dos desperdícios alimentares. Apesar dos avanços, há ainda obstáculos a superar, como a regulamentação e a investigação.

Nesta edição, dedicamos um especial ao equilíbrio entre os pontos de venda físicos e o online, mostrando como empresas como Intermarché, Worten e Science4you estão a criar estratégias que integram o melhor dos dois mundos. Num mercado cada vez mais digital, os espaços físicos continuam a desempenhar um papel essencial na experiência de compra, agora complementados por soluções tecnológicas que oferecem conveniência e personalização aos consumidores.

Também fomos conversar com Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, sobre a terceira edição da feira, que dará especial destaque à produção nacional, às startups e ao mercado espanhol.

Outro tema de relevo é a segurança no retalho. Conversámos com Rui Vasconcelos, da Securitas Portugal, e Sérgio Gonçalves, da Logista, que partilham como o setor está a enfrentar os desafios crescentes, desde os ataques cibernéticos às ameaças físicas, e as soluções para garantir ambientes mais seguros para colaboradores e consumidores.

Destaque também para a 13.ª edição do Pet Festival, o maior evento dedicado aos animais de companhia em Portugal, que se realizará entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro. Em entrevista, Bruno Ferreira, gestor do evento, partilha as novidades deste ano e a ambição de continuar a crescer, reforçando a ligação entre famílias e os seus animais de estimação.

Entre outros temas, trazemos ainda tendências do setor agroalimentar para 2025 e algumas estratégias para fortalecer o e-commerce no setor vitivinícola com uma entrevista a Fernando Félix, CEO da Webcomum. Estes são apenas alguns dos destaques desta edição, que inclui ainda entrevistas, reportagens e várias análises e tendências para 2025. Sem esquecer os artigos de opinião que este mês são assinados por Sara Monte e Freitas, Mafalda Franco Frazão, Katya Ivanova Santos, José Simões, Hélder Cunha e Andrew Brandt.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

supermercado
Distribuição

Salários dos trabalhadores do comércio e distribuição alimentar com aumento médio de 5%

O presente acordo entre a Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

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A Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE), chegaram a acordo quanto à revisão da tabela salarial e demais cláusulas de expressão pecuniária dos Contratos Coletivos de Trabalho para os setores do Comércio e Distribuição Alimentar Grossista e Retalhista.

“O aumento agora negociado, à semelhança do que já tinha sido verificado em 2024, contempla um vencimento base de entrada na carreira profissional, superior ao valor estabelecido para o Salário Mínimo Nacional”, aponta a ADIPA, fundada em 1975 e que agrega empresas grossistas e retalhistas do comércio alimentar independente, em comunicado.

O presente acordo estabelece um aumento médio de 5% face a 2024.

“A ADIPA continua empenhada no diálogo social estabelecido com as respetivas organizações sindicais, na procura das melhores soluções que garantam as condições retributivas adequadas aos colaboradores e que não ponham em causa a sustentabilidade das empresas de um setor maioritariamente constituído por micros, pequenas e médias empresas, independentes”, garante.

Recorde-se que as convenções coletivas abrangem cerca de 300 empresas e mais de 12 mil trabalhadores.

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Edição 429: 35 anos, 35 temas

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

O inevitável balanço na última edição do ano. E porque festejamos 35 anos, decidimos nesta data escolher 35 temas para celebrar esta data especial. Podiam ser ser muitos mais (a escolha não foi fácil), mas cada página desta retrospectiva reflete tendências, estratégias, inovações. Falamos de sustentabilidade, novas formas de consumo, negócio e de pessoas que, com a sua visão e trabalho, fazem a diferença.

Ao longo de 35 anos, o Hipersuper tem sido ‘voz’ de muitos profissionais de setores dinâmicos, desafiadores e em constante transformação. Celebrar esta data simbólica não é apenas uma oportunidade para recordar, mas também para reafirmar o nosso compromisso com os profissionais que todos os dias fazem o seu trabalho e mostram que falamos de setores que dão cartas na economia portuguesa.

2024 ficará marcado como um ano de resiliência. Numa conjuntura global e nacional de desafios económicos, geopolíticos e sociais, as empresas e os seus profissionais demonstraram, mais uma vez, a sua capacidade de adaptação e inovação. Enfrentaram pressões nos custos, mudanças nas preferências dos consumidores e a aceleração da transformação digital. Muitas tiveram que se reinventar.

E porque estamos na última edição do ano, é inevitável o balanço. Decidimos juntar aos 35 anos, 35 temas para celebrar esta data especial e um 2024 desafiante. Sabemos que poderiam ser muitos mais os temas, porque estes setores estão longe de se esgotar, mas cada página desta retrospetiva reflete uma história, uma tendência, um desafio. Falamos de inovação, sustentabilidade, novas formas de consumoestratégias e de pessoas que com visão e trabalho, fazem a diferença.

Com este olhar abrangente sobre o presente e o futuro, queremos continuar a ser, em 2025, a bússola informativa dos nossos leitores. Vamos continuar a chegar a si, em papel e no digital, com o mesmo rigor e proximidade que nos tornaram uma referência.

Falamos de setores onde a mudança é a única constante, mas há valores que não mudam: a confiança, a resiliência e a vontade de fazer mais e melhor. São esses os princípios que partilhamos com os nossos leitores e que nos guiam há 35 anos.

Obrigada aos nossos leitores, assinantes e clientes que nos acompanham e nos acrescentam valor. Em 2025, continuaremos aqui, ao seu lado, com o mesmo rigor e compromisso. Porque só assim faz sentido.

Bom natal e um 2025 com saúde e muitos negócios.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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