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Os três caminhos onde vão dar todas as tendências agroalimentares

Por a 11 de Fevereiro de 2021 as 17:33

agrobiofotoNa visão de David Faulkner, associate director das áreas de alimentação e bebidas da Mintel, um dos oradores convidados do webinar “Trends 2021”, organizado na tarde desta quinta-feira pela PortugalFoods, as inovações agroalimentares que vão nascer nos próximos anos vão ter origem em um de três caminhos. Saiba quais.

1. Bem-estar | Alimentar a Mente

Nos últimos anos, os consumidores ganharam maior consciência dos cuidados que devem ter com a sua saúde mental e emocional, mas a pandemia trouxe o bem-estar para o centro da vida das pessoas. No futuro, os consumidores irão procurar mais produtos e serviços que ofereçam benefícios concretos para os seus níveis de saúde e bem-estar mental, o que orientará a indústria para abordagens baseadas em psicologia e experiências, sempre em sintonia com a tecnologia, que orienta e informa consumidores cada vez mais digitais. David Faulkner dá exemplos. “Novas receitas vão expandir as atividades de alívio do stress e novos produtos serão criados para valorizar as atividades de lazer e de descompressão”.

2. Valor | Qualidade redefinida

Motivados pelo ‘choque pandémico’, os consumidores estão a procurar um regresso ao essencial, focando-se na redução do consumo e em encontrarem mais valor acrescentado nas suas compras. Poupança de tempo, segurança alimentar e conveniência nos produtos alimentares e na restauração serão cruciais. O foco dos consumidores em garantirem mais valor vai motivar as empresas a serem mais transparentes sobre a política de preços e a darem mais detalhes acerca dos ingredientes e processos. As marcas e os retalhistas têm, agora, a oportunidade de lançarem produtos com preços alinhados com declarações éticas e ambientais– produtos de ‘valor com valores’. Uma das prioridades será criar produtos nutritivos e saudáveis com preços acessíveis.

3. Identidade | Unidos pela comida

Reconhecida a importância das relações sociais, os consumidores irão organizar-se em comunidades (tanto digitais como físicas) para socialização. O setor agroalimentar e a restauração podem tirar vantagem do facto de serem percecionados como indústrias que constroem laços e promovem entidades comuns, baseadas em sabores e gastronomia. Assim, as marcas vão ativamente construir redes online de consumidores e organizar encontros presenciais (à medida que as restrições forem sendo levantadas) e que não tenham apenas como fim a degustação, mas possam inclusivamente promover causas.

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