Onze entidades organizam-se para desenvolver polo de inovação nos setores agrícola e agroalimentar

Um conjunto de onze entidades submeteu uma candidatura para a criação de um ecossistema de inovação nos setores agrícolas e agroalimentar, sendo o objetivo desenvolver soluções tecnológicas que permitam ganhos de eficiência e de produtividade em toda a cadeia de produção.

A candidatura foi submetida à Rede de Polos de Inovação Digital – da responsabilidade da Portugal Digital, Direção-Geral das Atividades Económicas, IAPMEI e ANI – pretendendo criar um polo de inovação, denominado FARM2FORK_DIH. O consórcio é composto pela CAP, FIPA, APED, COTEC, PortugalFoods, Colab4Food, ISEL, AROMNI, INL, Beta-i e AgrogrinTech, numa parceria com Portugal Ventures, por via do programa Ignition Partners.

“O polo funcionará como ponto de encontro de fornecedores e potenciais clientes-utilizadores dos sectores agrícolas e agroalimentares que, beneficiando da digitalização da cadeia de valor, poderão colaborar no desenvolvimento de novas soluções úteis e concretas que respondem a necessidades reais das empresas”, refere Luis Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), citado em comunicado de imprensa.

O responsável realça, por outro lado, que a abordagem integrada do consórcio “é diferenciadora, meritória e transformadora, motivos que nos levam a acreditar que merecerá o respetivo apoio e financiamento”.

O projeto agora submetido a candidatura insere-se no âmbito de um compromisso assumido por 25 países, em 2019, para a digitalização da agricultura e áreas rurais europeias.

“Estabelecendo como premissa a identificação e execução do que é prioritário, assim como o controlo rigoroso de todos os passos do processo e dos resultados obtidos nas empresas utilizadoras, a missão do Farm2Fork_DIH estabelece como prioritária a digitalização das pessoas e das empresas numa ótica dinâmica e estratégica que envolve toda a cadeia de valor alimentar, desde o prado ao prato”, explica o comunicado emitido pela CAP.