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Portugal ocupa 13º lugar no ranking Gender Diversity Index 2020

Por a 26 de Janeiro de 2021 as 13:35

women-1209678_640Portugal ocupa o 13º lugar no ranking  Gender Diversity Index 2020 (GDI), estudo que faz a análise da representatividade do género nos conselhos de administração e cargos executivos nas 600 maiores empresas registadas no STOXX Europe de 16 países europeus, com uma pontuação de 0,44 pontos.

A pontuação portuguesa, segundo a análise, é 0,12 pontos abaixo da média europeia e 0,30 pontos abaixo de um ranking de 45 países. “Portugal tem uma pontuação inferior à média em quase todos os indicadores do índice, com pontuações especialmente baixas para a percentagem de mulheres com cargos executivos de gestão (14%) e mulheres em comités (21%), mais de 15% atrás do país com a pontuação mais alta”, refere o documento com os resultados do GDI.

“A edição de 2020 do índice revela que Portugal está numa posição com espaço para melhorar a vários níveis. Para além do género, são hoje questões estruturantes a integração de diferentes gerações e culturas, o acolhimento de millennials, as competências-chave para a permanente mudança, os novos segmentos de negócio, o ambiente tecnológico, as condições de trabalho remoto e a gestão de equipas à distância”, afirma Mariana Branquinho, board member da Professional Women’s Network Lisbon (PWN Lisbon), parceiro da iniciativa em Portugal.

Das empresas portuguesas analisadas, nenhuma delas tem uma diretora executiva feminina. A Sonae SGPS, por exemplo, que tem Claúdia Azevedo como CEO, não faz parte da lista por a informação da empresa sobre alguns níveis de governance não estar publicamente disponível. Segundo o documento, apenas os CTT, a Jerónimo Martins e a F. Ramada Investimento têm um índice de diversidade de género superior à média. Enquanto a Jerónimo Martins tem vindo a diminuir a sua posição desde 2019, a EDP foi a empresa portuguesa que mais conseguiu melhorar a sua posição.

Por outro lado, cerca de 33% das empresas têm um índice inferior a 0,40. “Duas das cinco maiores empresas de Portugal, a Corticeira Amorim e a Galp Energia, têm um IDG que é inferior ao GDI médio em 0,04 e 0,05 pontos, respetivamente”, refere o documento.

A classificação máxima em Portugal, dos CTT, não tem mulheres no conselho de administração, apesar de estas representarem 60% dos cargos de direção e do comité de gestão.

Fazendo a comparação entre países, as empresas que transacionam nas bolsas da Noruega, França, Reino Unido, Finlândia e Suécia são as que registam valores mais equilibrados em matéria de diversidade de género.

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