Grupo DIA fecha 2020 com vendas líquidas de €6.882 milhões, em linha com o ano anterior

Stephan DuCharme, CEO do grupo DIA

O Grupo DIA alcançou vendas líquidas de 6.882 milhões de euros no ano passado, praticamente em linha com o resultado alcançado em 2019 (6.870 milhões de euros), segundo um comunicado enviado à imprensa com os resultados preliminares de 2020. As vendas comparáveis (like-for-like), por outro lado, registaram um avanço de 7,6%.

O dono da cadeia de supermercados Minipreço, com operações em Espanha, Portugal, Brasil e Argentina registou no quarto trimestre de 2020 vendas líquidas de 1.688 milhões de euros, uma diminuição homóloga de 5,6%, mas um crescimento de 6,9% nas vendas like-for-like.

“O comportamento positivo das vendas comparáveis no quarto trimestre, continuando a tendência já observada no decurso de 2020, deve-se ao impacto das melhorias operativas contínuas, assim como a uma oferta melhorada de frescos que estamos a colocar à disposição dos nossos clientes no momento em que mais necessitam”, comentou Stephan DuCharme, presidente executivo do Grupo Dia, citado no comunicado.

“Espanha e Portugal mantiveram uma trajetória positiva das vendas líquidas, enquanto a racionalização estratégica da nossa rede de lojas, com menos 7% de estabelecimentos no ano, e o efeito de divisa no Brasil e Argentina, afetaram o desempenho geral das vendas líquidas do grupo”, justificou.

Em Portugal, o grupo internacional de distribuição de origem espanhola registou vendas líquidas de 158 milhões de euros nos últimos três meses do ano, um crescimento homólogo de 7,6% e uma subida de 5,2% nas vendas comparáveis. Em Espanha, o grupo alcançou vendas líquidas de 1.143 milhões de euros no quarto trimestre de 2020, uma subida de 9% em relação ao ano anterior e um crescimento de 10% nas vendas comparáveis.

As vendas líquidas no mercado brasileiro, essas, registaram 213 milhões de euros no quarto trimestre de 2020, o que representa uma diminuição homóloga de 33% e um crescimento de 6,2% nas vendas like for like. Por último, na Argentina as vendas cifraram-se em 174 milhões de euros, retrocedendo 36% na comparação homóloga e 1,6% nas vendas comparáveis.

Sobre o futuro, o presidente executivo diz que o grupo vai reforçar o esforço para melhorar o modelo de franquia, no desenvolvimento das capacidades online, pela expansão da oferta de marca própria, e que vai lançar “um interessante novo modelo de loja”.