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APCC defende benefícios fiscais correspondentes aos prejuízos que decorrem de novas medidas restritivas

Por a 11 de Janeiro de 2021 as 15:04
António Sampaio de Mattos, presidente da APCC

António Sampaio de Mattos, presidente da APCC

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) veio a terreiro alertar o Governo para o impacto que um novo confinamento geral e novas medidas restritivas poderão ter na atividade da fileira e que se refletirão em desemprego e encerramento de espaços comerciais, lembrando que o setor já despendeu mais de 600 milhões de euros no apoio aos lojistas desde o início da pandemia.

As novas medidas restritivas serão aprovadas pelo executivo na quarta-feira para entrar em vigor no dia seguinte e implicam um novo confinamento geral.

A APCC começa por lembrar que, desde o início da pandemia, não foram detetados surtos pandémicos com origem nos centros comerciais e que essa situação se deve a “medidas e controlos rigorosamente implementados e cumpridos”. Pede, por isso, ao executivo que as novas medidas restritivas não abranjam os centros comerciais.

“Face a estas evidências de segurança, acreditamos que o mais prudente seria o Governo permitir que todas as atividades nos centros comerciais continuem abertas, para garantir que os portugueses têm espaços seguros e controlados para atender às suas necessidades. Também defendemos a manutenção de horários alargados, por forma a evitar aglomerações desnecessárias em determinados dias e horas”, diz António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, citado em comunicado de imprensa.

Caso o Governo opte por decretar medidas restritivas aos centros comerciais, António Sampaio de Mattos defende que sejam implementadas ajudas diretas aos lojistas e aos centros comerciais. “Caso sejam implementadas medidas de confinamento mais graves, [defendemos que] o Estado compense as empresas do setor, nomeadamente ao nível de benefícios fiscais correspondentes aos prejuízos registados por estas empresas. Apela também para que o Estado apoie diretamente os lojistas, pois os centros comerciais, que também sofrem os efeitos económicos da crise pandémica, não podem continuar a fazê-lo”, conclui.

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