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Abriram 370 novos espaços comerciais em 2020. A maioria são lojas de rua

Por a 4 de Janeiro de 2021 as 16:19

comercioAbriram no ano passado 370 lojas em Portugal, o que representa uma quebra na ordem de 60% em relação às aberturas registadas em 2019. No total, o retalho somou ao longo do ano passado mais 92.100 metros quadrados de área comercial. As contas são da Cushman & Wakefield, que acompanha a grande maioria dos conjuntos comerciais e unidades de “stand alone” em Portugal, assim como o comércio de rua nos centros urbanos de Lisboa e Porto.

Segundo a consultora imobiliária, que apresentou esta segunda-feira os dados preliminares para a atividade do mercado imobiliário nacional em 2020, mantém-se a tendência dos últimos anos, “com o comércio de rua a destacar-se largamente nas novas aberturas, representando 69% do número de operações, seguido pelos centros comerciais com 18%. Da mesma forma, o setor da restauração foi o mais ativo, com 61% dos novos arrendamentos, seguido pelo setor da moda com 10%”.

A Cushman & Wakefield estima que terão sido transacionados cerca de €2.800 milhões em imobiliário comercial no ano passado, cifra que representa uma quebra homóloga  de 14% mas, ainda assim, “o terceiro maior volume de sempre em Portugal”. A atividade no mercado de industrial e logística mostrou-se especialmente dinâmica no ano que agora terminou. O aumento do comércio online contribuiu para um reforço da procura de espaços adaptados a este tipo de operações. Entre janeiro e setembro, foram transacionados 232.600 metros quadrados de ativos destes segmentos, mais do que duplicando o volume registado em igual período do ano anterior.

“Entre os principais negócios, destacam-se duas ocupações próprias em Santo Tirso, nomeadamente pelo Lidl do seu novo entreposto logístico com 48.000 metros quadrados e pela Hotelar dos 22.000 metros quadrados da renovada Fábrica de Fiação e Tecidos do Rio Vizela. O maior interesse no setor, associado a uma escassez de oferta de qualidade, contribuíram para o desenvolvimento de novos projetos especulativos, como é o caso da Plataforma Logística Lisboa Norte, cujo primeiro armazém com 45.000 metros quadrados se encontra em construção”, acrescenta a consultora.

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