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Retalhistas e restauração sofreram perdas de 76% no último fim-de-semana

Por a 23 de Novembro de 2020 as 19:38

centro comercialA Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) dá conta que os seus associados sofreram perdas de 76% no último fim-de-semana, quando se verificou o recolher obrigatório entre as 13h e as 05h.

“Terminou ontem o segundo fim-de-semana com recolher obrigatório entre as 13h e as 5h em diversos concelhos do país, decretado pelo Governo ao abrigo do Estado de Emergência. Segundo os dados recolhidos junto das mais de 3.500 lojas dos associados da AMRR, as perdas são acentuadas, acima dos 75%. Embora as medidas decretadas tenham afetado mais os 191 municípios com recolher obrigatório, as perdas superiores ao habitual foram sentidas em todos”, refere a associação em comunicado.

Miguel Pina Martins, presidente da AMRR, afirma ter-te tratado de “mais um fim-de-semana muito difícil para o retalho e restauração, com perdas elevadíssimas para todos e com a importante agravante da maioria dos lojistas já estarem com promoções no âmbito da Black Friday”.  O responsável assegura que “o retalho sem Natal entra em colapso”. “Temos por princípio não comentar as medidas tomadas para fazer face à crise sanitária, mas não podemos deixar de referir que a redução de horário e a limitação de operação geram maior afluência num menor espaço de tempo”, acrescenta.

O presidente da entidade fala em mais de “375.000 empregos dependentes do setor do retalho e restauração”. “Estamos a falar de centenas de milhares de famílias cujo rendimento depende da operação das lojas e restaurantes… Não podemos continuar a aceitar que se assobie para o lado e que se ignore o apoio que estas empresas precisam”, defende.

“O tema das rendas é essencial e continuamos a apelar para que haja uma justa e equitativa repartição de sacrifícios, pedindo aos partidos políticos que não abandonem o setor e que defendam a economia e o emprego, permitindo a manutenção de milhares de postos de trabalho”, conclui.

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