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Consumo de snacks e bebidas não alcoólicas sofre quebra de 23% até agosto

Por a 19 de Novembro de 2020 as 11:36

chair-3744950_640O consumo fora do lar foi fortemente afetado pela pandemia em Portugal, tal como nma generalidade dos países da Europa, tendo registado uma quebra de valor de 23% no consumo de snacks e bebidas não alcoólicas até agosto, segundo um estudo da Kantar, com informação recolhida em 11 de países, divulgado esta quinta-feira.

Apesar da subida de 3% no consumo dentro do lar, este desempenho não chegou para compensar as perdas no consumo fora de lar de snacks e de bebidas não alcoólicas. Em resultado, as duas categorias registaram um crescimento de 0% na combinação do consumo dentro e fora de lar.
“A chegada do outono a uma parte do globo vem acompanhada da temida segunda vaga do Covid-19, que resultou numa série de restrições e confinamento em muitos países. Já começámos a ver os impactos deste estado de emergência, que já está a travar a recuperação que se estava a viver nos meses seguintes ao desconfinamento”, explica Marta Santos, sector director da Kantar.

As entregas de comida ao domicílio atenuaram, porém, as quebras significativas do consumo fora de casa. Das pessoas com menos de 50 anos, residentes na zona de Lisboa, 57% admitiram ter utilizado, pelo menos uma vez, os serviços de entregas de comida em casa. Dessa parcela, 7% dos consumidores fizeram uma ou mais uma vezes encomendas, tendo 26% encomendado entre uma e três vezes por mês. Já 24% fizeram encomendas apenas uma vez.

Metade dos consumidores admite ter usado a solução por não quer confecionar, por não ter comida no frigorífico ou por não querer sair de casa. A restante metade escolheu esta alternativa para ter momentos de prazer.

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