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Giovanni Galli e Auchan querem que trabalhadores compensem horas não trabalhadas no fim de semana, denuncia CESP (atualizada)

Por a 13 de Novembro de 2020 as 16:41

Giovanni GalliDepois de o primeiro-ministro, António Costa, comunicar ao país que todas as lojas vão ter de fechar portas a partir das 13h nos próximos fins de semana, a retalhista do setor têxtil Giovanni Galli comunicou aos seus funcionários que “vão ficar a dever horas de trabalho à empresa e que terão de compensar essas horas abdicando de dias de descanso semanal no mês de dezembro”.

A denúncia chegou às redações através de um comunicado do CESP, o sindicato dos trabalhadores do comércio. “Chegaram denúncias de todo o país. Em alguns locais de trabalho, os trabalhadores foram obrigados a trabalhar horas a mais na semana em curso para ‘compensar’ as horas que não vão trabalhar durante o fim-de-semana, da mesma forma que a outros trabalhadores a empresa ‘atribuiu’ um terceiro dia de descanso semanal que os trabalhadores ‘compensarão’ no mês de dezembro ou noutra data definida pela empresa – momento em que gozarão apenas um dia de descanso semanal”, lê-se no comunicado.

A empresa  informou ainda os trabalhadores “que irá agir disciplinarmente contra os que não aceitem ficar a dever horas de trabalho à empresa ou que se recusem a trabalhar horas a mais para compensar as horas que não irão trabalhar no fim-de-semana por encerramento antecipado das lojas”, acrescenta o CESP.

Também a retalhista de base alimentar Auchan comunicou, alegadamente, à maioria dos seus trabalhadores que, no fim de semana, têm de sair até às 14h e estão obrigados a compensar as horas não trabalhadas no prazo de oito semanas, acusa o sindicato.

*Notícia atualizada às 18h23

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