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Sonae fecha nove primeiros meses do ano com prejuízo de 24 milhões de euros

Por a 11 de Novembro de 2020 as 22:20

SonaeA Sonae fechou os primeiros nove meses do ano com um prejuízo de 24 milhões de euros, valor que compara com o lucro de 88 milhões de euros de igual período do ano anterior. A companhia liderada por Cláudia Azevedo reportou, no entanto, um lucro de 51 milhões de euros no terceiro trimestre de 2020, subindo 1,6% face ao trimestre homólogo do ano passado.

Em comunicado enviado à CMVM, a Sonae explica que o resultado líquido foi “principalmente influenciado pelo total de contingências contabilísticas registadas” no primeiro trimestre e “pela redução da valorização do portefólio da Sonae Sierra” no segundo trimestre, “ambas diretamente relacionadas com a Covid-19”.

De janeiro a setembro, o EBITDA da Sonae fixou-se em 436 milhões de euros, um recuo de 10,1% em relação ao período homólogo de 2019. A margem EBITDA atingiu 8,9%, um recuo de 1,6 pontos percentuais face aos primeiros nove meses de 2019. No terceiro trimestre, o EBITDA também sofreu um recuo de 206 para 180 milhões de euros. Quanto ao EBITDA subjacente, chegou a 406 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um valor em linha com igual período do ano transato.
O volume de negócios atingiu 4.908 milhões de euros entre janeiro e setembro, o que representa um crescimento de 5,9% face ao mesmo período de 2019. Quanto ao terceiro trimestre, subiu 5,9% para 1.674 milhões de euros.

Sonae MC sobe a dois dígitos

Por áreas de negócio, a Sonae MC foi a que apresentou melhor desempenho, com um volume de negócios de 3.769 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um crescimento de 10% face ao período homólogo do ano anterior. As vendas comparadas cresceram 7,1%, “beneficiando sobretudo dos efeitos de açambarcamento que se verificaram no início do período e da redução do consumo fora de casa durante o período de confinamento, já que o crescimento das vendas” no terceiro trimestre, “foi penalizado por um verão mais fraco, embora tenha demonstrado um ritmo muito sólido: 7,4% e 4,8%, numa base anual” e em termos like-for-like.

A Sonae MC fechou setembro com um lucro de 92 milhões de euros, uma subida de 10,1% face a igual período de 2019. Os lucros no terceiro trimestre fixaram-se em 50 milhões de euros, representando um crescimento de 22,4% em termos homólogos.

Quanto ao EBITDA subjacente, a Sonae MC atingiu 374 milhões de euros, o que traduz um crescimento de dois dígitos e com uma margem de 9,9%, uma vez que os custos diretos incrementais relacionados com a Covid-19”, 20 milhões de euros nos nove meses, “foram mais do que compensados pela contribuição do aumento do volume de vendas e por melhorias operacionais implementadas no mesmo período”.

No caso da Sonae Sierra, o volume de negócios caiu 37,6% para 103 milhões de euros. “Tanto as vendas dos lojistas como o número de visitantes mostraram sinais de recuperação” no terceiro trimestre, “com as vendas em setembro 14% abaixo dos níveis de 2019 e o número de visitantes 22% abaixo do ano passado, com Itália e Espanha a registarem os desempenhos mais fortes de todo o portefólio. Adicionalmente, a taxa de ocupação no portefólio europeu manteve-se estável em 96,4%”, lê-se no documento.

Por outro lado, a Worten alcançou uma subida nas vendas de 4,3% para 775 milhões de euros. A margem EBITDA subjacente subiu de 3,9 para 5,2%. “A Worten apresentou um excelente crescimento de vendas online, mais do que duplicando o volume face ao ano anterior”, acrescenta o comunicado.

A ISRG atingiu um volume de negócios de 469 milhões de euros, um recuo de 6% face a igual período de 2019, enquanto a margem EBITDA foi reduzida de 9,6% para 3,6%.

Quanto à Sonae Fashion terminou os primeiros nove meses do ano com uma descida de 16,6% para um volume de negócios de 232 milhões de euros.

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