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Crescimento do e-commerce em Portugal pode chegar a 60% em 2020

Por a 11 de Novembro de 2020 as 13:02

China E-Commerce ConceptO e-commerce dirigido ao consumidor final atingiu cerca de 5,9 mil milhões de euros em 2019, em Portugal, um crescimento de 20% face ao ano anterior, sendo a expetativa dos retalhistas para 2020 que o comércio eletrónico cresça entre 40% e 60%, em resultado da situação de pandemia e das alterações dos hábitos dos consumidores, segundo o CTT e-Commerce Report 2020, divulgado esta quarta-feira.

“Os dados revelados pelo CTT e-Commerce Report 2019 mostram a robustez da oferta dos CTT no comércio eletrónico, com o portefólio mais completo do mercado e que foi reforçado neste contexto de pandemia. Assumimo-nos como uma empresa cada vez mais orientada para o cliente e para as suas necessidades, com uma oferta muito completa que vai desde as soluções de pagamento à logística e à presença nos canais online para apoiar as empresas no seu processo de digitalização”, afirma João Sousa, administrador dos CTT.

De acordo com o documento, metade dos portugueses com acesso à internet efetuou pelo menos uma compra online em 2019, mais 4% face a 2018, mas abaixo dos países do Sul da Europa que registam um valor de 55%. As estimativas para 2020 apontam para que 56% dos consumidores portugueses façam pelo menos uma compra online.

O número de compras de produtos no canal online também registou um aumento. Com uma média de 15,8 compras anuais por consumidor, registou-se um crescimento de 14,5% face ao ano anterior. As previsões para este ano apontam para uma média de 19,5 compras online. Por outro lado, o valor médio gasto em cada compra cifrou-se em 51,1 euros, estimando-se para este ano uma subida para 56,6 euros.

Em relação ao perfil do consumidor, existe a predominância do género feminino (51,5%) e de um consumidor na idade ativa, entre os 25-54 anos, com 77,3%, seguido dos mais jovens (21%).

O “vestuário e calçado” continua a ser a categoria que recebe mais compras (56%), seguida da “eletrónica e computadores” (43%), “higiene e cosmética” (42%), “livros e filmes (33%), “telemóveis” (23%), “utensílios para o lar” (21%), “material desporto” (29%) e “produtos e acessórios para animais” (13%).

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