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Corticeira Amorim com lucro de 45,8 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano

Por a 5 de Novembro de 2020 as 18:00
António Rios de Amorim, Presidente do Conselho de Administração da Corticeira Amorim

António Rios de Amorim, presidente do Conselho de Administração da Corticeira Amorim

A Corticeira Amorim atingiu um resultado líquido de 48,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma diminuição de 10,8% face ao período homólogo do ano anterior, tendo a empresa sido penalizada pelas condições adversas da Covid-19. Excluindo o efeito da venda da US Floors, concretizada em 2019, o lucro teria recuado 6,8%.

Em comunicado enviado à CMVM, a empresa liderada por António Rios Amorim reportou um total nas vendas de 571,4 milhões de euros entre janeiro e setembro, diminuindo 5,2% em relação a igual período de 2019. “As condições adversas decorrentes da pandemia COVID-19 e consequentes medidas implementadas pelos diferentes países para conter a sua propagação, afetaram negativamente o volume de negócios de todas as unidades de negócio”, refere a companhia. A atividade do grupo foi particularmente penalizada no segundo trimestre do ano.

Por outro lado, a Corticeira Amorim fechou os nove primeiros meses do ano com um EBITDA consolidado de 94,9 milhões de euros, representando uma diminuição de 2% face a igual período de 2019. “Esta evolução reflete essencialmente a redução do preço de consumo das matérias-primas, aumentos de preços de venda e ganhos de eficiência operacional, que compensaram grande parte do efeito negativo decorrente de um menor nível de atividade”, explica o mesmo comunicado.

Relativamente às vendas por unidade de negócio, todas elas registaram quedas, exceção feita para a de revestimentos que “confirmou a evolução positiva do início do ano”. Esta registou vendas de 86,2 milhões de euros, um crescimento de 4% face ao período homólogo do ano anterior.

As vendas da unidade de rolhas, que têm um peso de 70%, caíram 5,6% para 407,9 milhões de euros, o que reflecte a redução do consumo de vinho, em particular no canal Horeca.

Na unidade de aglomerados compósitos, as vendas da empresa chegaram aos 72,6 milhões de euros, uma diminuição homóloga de 7,8%, em resultado do encerramento temporário de alguns dos clientes da empresa, em particular na Alemanha, Índia e Rússia.

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