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APCC: “Centros comerciais não suportam mais paragens de funcionamento forçadas”

Por a 30 de Outubro de 2020 as 17:40
António Sampaio de Mattos, presidente da APCC

António Sampaio de Mattos, presidente da APCC

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) mostra-se preocupada com a possibilidade de o executivo avançar com novas medidas restritivas da atividade dos estabelecimentos comerciais.

O executivo reune-se  sábado, a título extraordinário, para aprovar novas medidas de combate à pandemia. Estando vários cenários em aberto, a APCC apela  a que se concilie as “medidas de segurança e saúde pública com continuação do funcionamento da economia portuguesa”.

“A economia portuguesa, o sector dos centros comerciais e as empresas não suportam mais paragens de funcionamento forçadas. Estas situações provocam prejuízos avultados, perdas de emprego no sector e contribuem para o desacelerar da economia”, afirma António Sampaio de Mattos, presidente da APCC, citado em comunicado.

O Governo está a avaliar a possibilidade de aplicar mais restrições nos municípios mais afetados pela pandemia, estando ainda aberto o recolher obrigatório – o que implica a declaração do estado de emergência – , assim como a imposição do teletrabalho para as funções que possam ser desenvolvidas a partir de casa.

No entanto, a APCC defende que as medidas restritivas do horário de funcionamento dos centros comerciais são contraproducentes, por contribuírem “para uma maior concentração de pessoas em determinados momentos do dia”. A entidade representativa dos centros comerciais pede assim a manutenção de horários mais alargados para evitar concentração de pessoas em determinada horas do dia.

“ Alertamos o Governo para que na análise a realizar em Conselho de Ministros, tenha em consideração a manutenção do funcionamento do país, e não opte por regras que não resolvem os problemas sanitários, e que prejudiquem ainda mais a economia”, conclui o presidente da APCC.

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