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ANEBE apresenta ao Governo medida alternativa à restrição de venda de álcool em lojas e supermercados

Por a 29 de Outubro de 2020 as 14:10

supermercadoA Associação Nacional de Bebidas Espirituosas (ANEBE) pretende que o executivo altere a medida que proíbe a vendas de bebidas alcoólicas nos supermercados e lojas a partir das 20 horas.

A entidade sustenta que a alteração da restrição do horário de venda de bebidas alcoólicas em hipermercados, supermercados e lojas permitirá, em antecipação do natal, dispersar os clientes “por uma janela de tempo mais ampla, em que vigora o período de abertura das lojas, contribuindo para evitar filas e a concentração de pessoas nos estabelecimentos e, portanto, ajudando a evitar contágio”.

“Todo o setor das bebidas alcoólicas anseia por medidas que minimizem os impactos da pandemia”, refere João Vargas, secretário-geral da ANEBE, citado em comunicado. Para tal, a entidade apresentou junto do Ministério da Economia uma medida alternativa, caso não seja possível acabar com a restrição de horários. “A ANEBE propôs que a proibição da venda de bebidas alcoólicas a partir das 20h00 apenas se aplique quando não se verificar a aquisição de um valor mínimo de alimentos sólidos, não aperitivos, num valor mínimo de despesa na loja de 25 euros. Esta é uma forma de evitar a aquisição de bebidas apenas para consumo de rua e permite conciliar a atividade económica com o controlo da pandemia”, avança o responsável.

Para sustentar a sua posição, a entidade advoga  que as restrições à venda de álcool provocam o ressurgimento de bebidas contrafeitas no mercado, assim como a perda de empregos com o consequente impacto em toda a cadeia de valor do setor. A ANEBE sustenta ainda que a criação de barreiras às vendas implica uma menor arrecadação de receita fiscal por parte do Estado.

Atendendo a todas as perdas que o setor das bebidas alcoólicas tem vindo a sofrer com as medidas implementadas pelo executivo para combater a pandemia, nomeadamente o encerramento do canal Horeca, a ANEBE sustenta que a medida apresentada ao Governo “seria um importante sinal para o setor e para os consumidores, sobretudo na Quadra Natalícia que agora se aproxima”.

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