Associados da Coviran aprovam contas de 2019 que registaram subida de vendas
Os associados da Coviran aprovaram, em Assembleia Geral, realizada em Granada, as contas anuais de 2019, ano em que a cooperativa atingiu 1.463 milhões de euros de vendas brutas sob insígnia, um crescimento de 6,7% face a 2018.
Em Portugal, as vendas brutas sob insígnia chegaram a 160 milhões de euros, enquanto que Espanha registou vendas 1.303 milhões de euros. Em comunicado, a Coviran indica que mantém o total dos ativos económicos acima de 217,9 milhões de euros.
O valor líquido do volume de negócios subiu 2,1% em relação a 2018, tendo o EBITDA atingido 8,2 milhões de euros, uma subida de 1,74% face ao ano passado. A cooperativa fechou o exercício com um cash flow social de 707 milhões de euros.
Por outro lado, a Coviran e os seus sócios destinaram 19,7 milhões de euros ao investimento, sendo 4,91 milhões de euros da responsabilidade da cooperativa. Este investimento foi canalizado para a modernização dos pontos de vendas, homogeneização da imagem da marca, transformação digital, rentabilidade e competitividade do modelo de negócio.
No que diz respeito aos pontos de venda, a Coviran fechou o ano com um número de 2.855, repartido por 2.563 em Espanha e 292 em Portugal. A imprensa espanhola dá conta que a cooperativa registou uma diminuição do número de lojas, que passaram de 3.034 em 2018 para 2.855 em 2019, uma diminuição de 5,9%. A queda em Espanha foi de 6,8% para 2.563 pontos de vendas Em Portugal, a Coviran fechou o ano de 2019 com um saldo positivo de nove supermercados.
A insígnia, no final do exercício de 2019, contava com uma quota global de mercado de 2,32 em Espanha, subindo para 1,06% em Portugal. Avaliando apenas os supermercados com um espaço máximo de 800 metros quadrados, a Coviran subiu para 8,96% em Espanha e 2,81% em Portugal.
A cooperativa avança ainda, em comunicado de imprensa, que foi aprovada a expulsão dos parceiros Tu Super Morón SL e Agustina de Aragón 1988 SL, por terem apresentando a convocatória de uma assembleia geral extraordinária com 80 assinaturas falsas, pedido que tinha o objetivo de destituir a atual direção, por alegadas más práticas financeiras.