Vendas líquidas do Grupo DIA registam 1.700 milhões no terceiro trimestre de 2020

As vendas líquidas do Grupo DIA alcançaram quase 1.700 milhões no terceiro trimestre de 2020, o que representa um crescimento homólogo de 2,5% e uma subida de 6,3% nas vendas comparáveis, segundo um comunicado da retalhista que apresenta os resultados preliminares do terceiro trimestre.

“A DIA continua com a sua trajetória positiva durante o terceiro trimestre e no acumulado do ano, graças aos esforços continuados de transformação que foram implementados e que se centraram na oferta melhorada dos frescos aos clientes”, comentou Stephan DuCharme, presidente executivo do grupo, citado no comunicado.

Por regiões, as vendas líquidas cifraram-se em 1.101,5 milhões de euros em Espanha, entre julho e setembro, uma subida homóloga de quase 5%. O novo modelo de franquia foi implementado em mais de 700 lojas nos primeiros nove meses do ano,  65% do número de total de lojas no país vizinho.

Em Portugal, o grupo registou vendas líquidas de 163,1 milhões de euros no mesmo período, um crescimento de 4,2% face a igual período de 2019 e uma subida de 1,1% nas vendas comparáveis. “O novo modelo operativo e a otimização do sortido apoiaram os dados positivos do ‘like-for-like’ que compensaram o impacto negativo dos menores níveis de turismo nas principais cidades”, lê-se no comunicado. O novo modelo de franquia foi já implementado em 65% das lojas portuguesas.

“Os níveis mais reduzidos de turismo internacional durante o período de férias, visível no nível de tráfego em loja, não tiveram um impacto material no nosso desempenha anual até à data em Espanha e Portugal, já que se manteve um incremento ao nível da cesta média e continuamos com o nosso propósito de sermos a oferta de proximidade de eleição dos nossos clientes”, comentou Stephan DuCharme.

Stephan DuCharme, CEO do grupo DIA

No Brasil, as vendas líquidas registaram uma redução homóloga de 15,8% para 233,3 milhões de euros, apesar de as vendas comparáveis terem crescido 17,5%. “As vendas líquidas cresceram 20% em moeda local, apesar da redução de 12% no número de lojas como consequência do encerramento de localizações não rentáveis. O montante da venda em euros está impactado pela desvalorização do real brasileiro em cerca de 30% durante o período”, explica o grupo.

Por último, na Argentina, as vendas líquidas cifraram-se em 181,3 milhões de euros, um crescimento homólogo de 17,3%, mas uma descida de 3,5% nas vendas comparáveis. As vendas ‘like for like’ foram impactadas pela “baixa confiança do consumidor e dos níveis de consumo”, justifica a empresa.

O Brasil “continua a beneficiar da melhoria da cadeia de fornecimento e de operações nas lojas, além do arranque da nova estratégia comercial”. Por outro lado, “o desempenho da Argentina continua sólido, apesar do desafiante contexto macroeconómico em que se encontra o país”, disse ainda o presidente executivo.

O grupo de distribuição de origem espanhola fechou o terceiro trimestre do ano com um total de 6.207 lojas, uma redução de 7,6% em relação a igual período de 2019.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano, as vendas líquidas da dona do Minipreço atingiram 5.194,5 milhões de euros, um crescimento homólogo de 2,2% e uma subida de 7,9% nas vendas comparáveis.

O Grupo DIA apresentará as contas definitivas relativas ao terceiro trimestre a 11 de novembro de 2020.