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Entregas ao domicílio com zero emissões são o “novo normal”

Por a 14 de Outubro de 2020 as 15:20

shortening-last-mile-1592x896.web.796.448As entregas ao domicílio com zero emissões são agora o novo normal. Esta é a principal conclusão do “whitepaper” “Porque chegou o momento da transição para uma frota VCL elétrica”, “mudança que apenas é possível graças à introdução de uma nova gama de veículos comerciais ligeiros elétricos”, sublinha um comunicado da LeasePlan, autora do relatório.

Há muito que as cidades lutam contra o congestionamento e a poluição atmosférica. A pressão está a aumentar ainda mais à medida que o número de entregas de encomendas ao domicílio continua a subir. Para resolver este problema, os governos europeus estão a estimular a transição para a condução elétrica.

O estudo dá exemplos. Um número crescente de autoridades locais está a introduzir uma legislação mais rígida em zonas de emissões reduzidas (ZER) e de ar puro para limitar o número de veículos altamente poluentes em áreas urbanas. Os veículos comerciais ligeiros (VCL) elétricos são uma boa forma de contornar essa legislação assegurando o acesso aos centros das cidades, essencial para a continuidade das suas atividades.

“Hoje, mais do que nunca, as pessoas confiam nos serviços de entrega ao domicílio. E isto está a gerar um aumento no tráfego na distribuição de entregas nos centros urbanos. Os veículos comerciais elétricos são uma ótima forma de satisfazer esta procura crescente de serviços de compras online, sem sacrificar a qualidade do ar nas cidades. A nossa pesquisa mostra que existe agora uma gama de veículos comerciais elétrica, de próxima geração, prestes a chegar ao mercado, que pode transformar a mobilidade comercial urbana. Em resumo: não há desculpa para não trocar a sua carrinha branca por uma carrinha verde e fazer das entregas com zero emissões o novo normal”, comenta Tex Gunning, CEO da LeasePlan, citado em comunicado de imprensa.

As principais conclusões do “whitepaper” em quatro pontos:

  1. O aumento das zonas de emissões reduzidas (ZER) nas cidades europeias está a reforçar a procura de veículos comerciais elétricos – uma tendência reforçada pelos esforços para reduzir a pegada de carbono entre os operadores de frotas empresariais e do setor público.
  2. Os OEM (Fabricante de Equipamento Original) estão a começar a introduzir uma nova gama de veículos comerciais elétricos de médio e grande porte (por exemplo, Mercedes eVito e eSprinter), na sequência de novas pesquisas que mostram que as empresas que realizam serviços de entrega de proximidade dão prioridade ao volume total de carga possível em vez de à carga útil máxima.
  3. A maioria dos novos veículos comerciais elétricos têm uma autonomia oficial de cerca de 160 km, com alguns fabricantes a afirmarem mesmo que os seus veículos mais recentes podem atingir uma autonomia de até 270 km. As autonomias atuais são, portanto, suficientes para que os veículos comerciais elétricos possam completar um dia de entregas sem terem de ser recarregados.
  4. O TCO (Custo Total de Propriedade) dos veículos comerciais elétricos é cada vez mais competitivo, à medida que os fabricantes desenvolvem uma nova gama de veículos comerciais “inicialmente elétricos”, em vez de reconfigurar modelos de combustão interna mais antigos. A queda dos custos das baterias e a disponibilidade generalizada de benefícios fiscais e incentivos governamentais estão também a melhorar a competitividade dos veículos comerciais elétricos em termos de custos.

 

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