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Grande maioria das empresas portuguesas não pretende avançar para reduções salariais

Por a 10 de Setembro de 2020 as 12:40

startup-594090_640A grande maioria das empresas portuguesas (80%) não implementou nem pretende implementar reduções salariais em 2020, segundo dados de um estudo da consultora de recursos humanos Mercer.

Segundo o documento, que analisou 140 mil postos de trabalho em 466 empresas no mercado nacional, 92% das empresas garantem ter pagado os bónus e incentivos ao referentes 2019, de acordo com o previsto. Face ao cenário de crise provocado pela Covid-19, 23% das mesmas consideram que as expetativas para este ano são de que esse valor seja inferior. Por outro lado, 44% das empresas afirmam ser ainda cedo para prever se o prémio será superior ou inferior ao realizado em 2019.

No que diz respeito a congelamentos salariais, 17% das companhias portuguesas pretendem congelar salários, valor superior ao de 2019, que foi de 3%. “As tendências que hoje apresentamos focam as ações tomadas pelas empresas em Portugal, na sua necessidade de responder a uma situação sem precedentes. Congelar salários e contratações são exemplos das medidas mais duras, mas, numa perspetiva positiva, a grande maioria das empresas não prevê diminuir o seu headcount nem prevê recorrer a reduções salariais”, refere Tiago Borges, career business leader da consultora, citado em comunicado.

Em comparação com 2019, o número de empresas que pretende contratar novos trabalhadores registou uma quebra. O estudo indica que 39% das empresas optaram por congelar as contratações, enquanto 13,5% delas indicam que optaram por diminuir o número de contratações previstas.

Por outro lado, os efeitos da pandemia também estão a ter impacto na diminuição do número de trabalhadores. “Em plena Pandemia, cerca de um quinto das empresas participantes (19%) admitiu a perspetiva de diminuir o número de colaboradores em 2020. No entanto, mais de metade (58%) afirma não existir qualquer plano de alteração ao nível do headcount”, realça o documento.

A adoção de modelos de trabalho flexível também está a aumentar nas empresas, com cerca de 77% destas a afirmar que decidiram optar pela implementação ou pelo reforço de políticas de trabalho flexível. São os casos da adoção de horários de trabalho flexíveis ou a possibilidade de escolher trabalhar a partir de casa ou do escritório.

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