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Transporte de mercadorias cai 3,5% em Portugal para 243,9 milhões de toneladas

Por a 7 de Setembro de 2020 as 14:33

transporte_camiao-300x239O transporte de mercadorias registou um volume de cerca de 243,9 milhões de toneladas em 2019, um recuo de 3,5% face ao registado em 2018, segundo dados disponibilizados esta segunda-feira pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

Segundo a AMT, o tráfego nacional foi responsável por 60,4,%, correspondendo a um volume de 147,3 milhões de toneladas, enquanto 90,8% foram processadas por modo rodoviário.

No que diz respeito ao transporte de mercadorias realizado por via rodoviária, a grande maioria é efetuado a nível nacional, ao situar-se em 79,2%, tendo apresentando uma queda de 13,2% em relação ao volume de 2018.

No mercado internacional, o modo de transporte preferencial é o marítimo, registando um volume 672,7 milhões de toneladas em 2019, o que representa uma quota de 75,2%. O modo rodoviário representou uma quota de 22,6%, sendo as trocas comerciais com Espanha as grandes responsáveis por este valor. Já o modo aéreo apresentou, no tráfego internacional, 87,2%, um aumento de 11,7%.

Ainda em termos de mercado internacional em 2019, o tráfego de importação representou globalmente 61,5% do peso das mercadorias transportadas e 57,3% do seu valor foi feito em modo marítimo, representando uma quota de 60,9%, O transporte rodoviário, em termos de valor, registou uma quota de 60,9%. “Os modos ferroviário e aéreo detêm quotas residuais respetivas de 1% e de 0,1% da tonelagem transportada e de 0,6% e de 3,5%, cabendo aos outros modos ou a modos não discriminados, quotas de 6,2% e de 11,7%”, refere a AMT.

Em relação às exportações, o transporte marítimo foi responsável por 49,5% da mercadoria e 30,1% em valor.

Tendo em consideração o tráfego realizado no sistema portuário de Portugal continental, a AMT avança que, em 2019, registou-se um movimento de 81,9 milhões de toneladas de mercadorias, um recuo de 5,8% face a 2018.

Grande parte deste desempenho global tem a influência do comportamento do porto de Sines, que registou uma diminuição de 5,4% de toneladas, menos 12,2%, juntando-se às quebras de 253 mil toneladas de Aveiro, Figueira da Foz, Faro e Portimão.

Este desempenho total anulou o desempenho positivo de Leixões e Setúbal com acréscimos respetivos de +278,3 e +200,8 mil toneladas, a que se somam ainda Lisboa e Viana do Castelo, com +121,3 mil toneladas, no conjunto.

O porto de Sines registou uma quota de 47,5% do total, tendo recuado 3,5 pontos percentuais (p.p) em relação ao ano anterior. Leixões aumentou a sua quota em 1,6 p.p. para 21,9%. Lisboa e Setúbal subiram +0,8 e +0,7 pp para 12,8% e 8,2%, respetivamente.

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