Alemão Dieter Morszeck investe oito milhões de euros em quinta vitivinícola na Vidigueira
O projeto passa pela modernização do processo de produção de vinhos e da adega e pela construção de um hotel de charme

Rita Gonçalves
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O empresário alemão Dieter Morszeck tem em marcha um investimento de cerca de oito milhões de euros na Quinta do Paral, na Vidigueira, Alentejo. O projeto passa pela modernização do processo de produção de vinhos e da adega e pela construção de um hotel de charme. Dieter Morszeck contou a ajuda do enólogo Luis Morgado Leão para construir esta quinta, em pleno coração do Alentejo, com foco na sustentabilidade e na tradição alentejana.
Está atualmente em construção o boutique hotel, dotado de 20 quartos e um restaurante, com um investimento estimado de 6,5 milhões de euros. Na adega já está concluído o aumento da capacidade de fermentação, armazenagem e estágio, com um valor estimado de 1,3 milhões de euros.
“Sempre sonhei em construir um negócio de família onde criássemos vinhos excecionais que refletissem o caráter do seu terroir. No Alentejo, mais propriamente na Vidigueira, encontrei todas as condições para realizar este sonho. O objetivo da Quinta do Paral passa por criar vinhos únicos e de qualidade superior, assim como proporcionar experiências inigualáveis através dos nossos serviços, como a criação do boutique hotel e do enoturismo. Este último começará a ser construído num futuro próximo”, revela Dieter Morszeck, citado em comunicado de imprensa.
52 hectares de vinha
A Quinta do Paral pertenceu na década de 60 ao Conde de Palma, José Luís d’ Andrade de Vasconcelos e Sousa, que a habilitou para a prática da agricultura tradicional na região. A presença de vinhas na propriedade é antiga. Na década de 20, a quinta era já constituída, essencialmente, por vinhas e vinhedos.
Os 40 hectares de vinha da Quinta do Paral, mais 12 hectares de vinhas velhas, num total de 52 hectares, são sujeitos “a práticas de proteção integrada, favoráveis ao ambiente, o que reduz significativamente a utilização de pesticidas, permitindo a criação de vinhos de qualidade superior”, lê-se no documento.