Gestores confiantes na recuperação célere da economia europeia
Dois terços dos líderes empresariais em todo o mundo mostram-se otimistas e acreditam na rápida recuperação do mercado europeu, revela um estudo da Accenture

Rita Gonçalves
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Dois terços dos líderes empresariais em todo o mundo mostram-se otimistas e acreditam na rápida recuperação do mercado europeu face à crise económica causada pela pandemia da COVID-19, revela um estudo da Accenture.
O relatório, intitulado “Bold Moves in Tough Times” revela que três em cada dez entrevistados esperam que a recuperação da Europa seja bastante rápida e em V, enquanto 37% dos inquiridos preveem que seja mais lenta mas constante, em U, nos próximos 12 meses.
O setor mais otimista é o da saúde. Um total de 34% dos líderes empresariais espera um aumento da procura por estes serviços na Europa. Segue-se o setor de comunicações, media e entretenimento, com 52% dos entrevistados a prever uma recuperação em forma de V nos seus mercados europeus. Pelo contrário, nos setores automóvel e da aviação, turismo e transporte, apenas 7% e 12% dos entrevistados, respetivamente, espera uma recuperação célere da economia europeia.
O relatório da Accenture realça a partilha de expectativas sobre uma recuperação mais veloz das economias alemã, nórdica e britânica, seguidas por França, Espanha e Itália. Os líderes empresariais europeus estão ainda otimistas em relação à competitividade da Europa, com quatro em cada 10 entrevistados a acreditar que as empresas europeias serão mais competitivas em relação aos seus pares nos EUA do que eram antes da crise. Quando comparadas às empresas chinesas, 43% dos inquiridos referiu acreditar na maior competitividade das empresas europeias.
Para Jean-Marc Ollagnier, CEO da Accenture na Europa, “este otimismo em relação à recuperação económica e à competitividade da Europa oferece às empresas europeias uma oportunidade única de reforçar sua liderança e de diminuir a distância em relação aos seus concorrentes americanos e asiáticos. No entanto, esta meta dependerá das ações inovadoras que surgirem como reflexo desse otimismo. O maior risco é de que os líderes empresariais europeus confiem demasiado no apoio do governo, permaneçam na defensiva e não invistam na inovação, que muda paradigmas – porque a concorrência global não vai esperar”.
“Os líderes empresariais da Europa devem começar já hoje a reinventar-se para a sobrevivência num mundo pós-COVID-19. Este é o momento para pensar e agir de forma diferente e assumir riscos equilibrados que permitam a criação de resiliência a longo prazo. É urgente que se renovem modelos de crescimento capazes de se adaptar ao que chamamos de novo normal”, acrescenta.