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Europeus confiam mais em supermercados para partilhar dados pessoais

Por a 10 de Agosto de 2020 as 15:00

dataQuando se trata de partilhar os dados pessoais, os consumidores europeus confiam mais em cadeias de supermercados do que em instituições financeiras, em plataformas digitais ou em redes sociais, conclui o estudo “The consumer data give and take”, elaborado em parceria pela Deloitte e pela retalhista Ahold Delhaize.
Em alguns países, segundo a mesma fonte, a confiança nas cadeias de supermercado é superior à que os consumidores têm em governos ou instituições médicas. Apenas 30% dos entrevistados indicam que não estão dispostos a partilhar os seus dados.

“Os retalhistas têm hoje uma grande quantidade de dados à sua disposição e as principais cadeias estão a fazer um esforço no sentido de utilizar essa informação para benefício dos próprios consumidores, das suas organizações e dos seus parceiros. Estes indicadores podem representar uma enorme oportunidade para o setor do retalho que assume um papel determinante na vida dos consumidores”, comenta Duarte Galhardas, partner e líder de Consumer da Deloitte.

É entre os consumidores mais jovens, até aos 29 anos, e junto dos adeptos do comércio online que se verifica uma maior predisposição para partilhar dados pessoais. “Esta tendência pode indicar uma atitude mais relaxada em relação à partilha de informações pessoais entre os mais jovens e à medida que as compras online se tornam numa prática mais estabelecida”, indica o estudo.

E que dados estão os consumidores disponíveis para partilhar?

Entre 18 tipos de informações pessoais, a maioria dos consumidores está disposto a partilhar dados demográficos e informação sobre os produtos que compra e respetiva frequência de compra. “Quase 40% dos entrevistados estão dispostos a partilhar informações detalhadas sobre saúde, como alergias e frequência cardíaca, mas apenas 28% estão dispostos a partilhar dados de localização. A resistência mais forte está na partilha de informações financeiras, com dois terços dos entrevistados ‘nem um pouco dispostos’ a compartilhar as suas transações em contas bancárias”, acrescenta o estudo.

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