Livro de Reclamações Eletrónico regista perto de 100 mil observações até julho de 2020
Com os livros de reclamação físicos ausentes das lojas, como medida de prevenção de contágio da Covid-19, os portugueses não deixaram de registar as suas observações junto dos operadores económicos.
Nos primeiros sete meses de 2020, o Livro de Reclamações Eletrónico (LRE) somou 98.837 registos, dos quais 3542 são pedidos de informação, 621 elogios e 371 sugestões. Os números são do Gabinete do Ministro de Estado, da Economia e Transição Digital.
Entre julho de 2017 e junho de 2020, foram registadas no LRE mais de 250 mil reclamações, sendo a maioria dos acessos feitos por computador, seguindo-se o telemóvel e o tablet.
Em formato físico, o Livro de Reclamações somou, em 2019, 325.704 registos, menos 14% em comparação com o ano anterior.
Para o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, “o Livro de Reclamações potencia o exercício de um direito de cidadania, uma melhor fiscalização económica e a afirmação da defesa do consumidor como um fator de competitividade na economia. O acesso à informação estatística das reclamações é fundamental para a obtenção de informação detalhada sobre as reclamações e comunicações dos consumidores, permitindo-nos compreender os padrões dos conflitos de consumo e formular melhores políticas públicas”.
“Pretendemos continuar a apostar na melhoria constante deste instrumento muito relevante, designadamente através da incorporação de tecnologias de informação e comunicação e de inteligência artificial”, concluiu João Torres, citado em comunicado.
Atualmente, o LRE inclui cerca de 300 mil operadores económicos e mais de 30 entidades reguladoras e de fiscalização, possibilitando também a submissão de elogios e de sugestões às empresas.