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Unilever regista subida dos lucros no primeiro semestre apesar do impacto da Covid no negócios

Por a 23 de Julho de 2020 as 10:35

unilever-750A Unilever reportou esta quinta-feira um aumento dos resultados líquidos, apesar do impacto da Covid-19 no negócio, furto do desempenho operacional da companhia nos mercados desenvolvidos.

A companhia anglo-holandesa registou um resultado líquido de 3.542 milhões de euros, em comparação com os 3.209 milhões de euros registados no período homólogo do ano passado.

Ainda assim, o volume de negócios desceu de 26.126 milhões de euros para 25,714 milhões de euros. “O desempenho durante o primeiro semestre mostrou a verdadeira força da Unilever. Demonstrámos a resiliência dos negócios – no nosso portefólio, numa contínua melhoria da excelência operacional e da nossa posição financeira – e alcançámos novos níveis de agilidade em resposta às flutuações sem precedentes na procura”, assinala Alan Jope, chief executive officer (CEO) da Unilever.

As vendas subjacentes desceram 0,1% com um decréscimo de volume de 0,3. Os preços subiram 0,3%. Em termos geográficos, os mercados desenvolvidos cresceram 2,4%,

No segundo trimestre, as vendas subjacentes da Unilever registaram um crescimento de produtos de cuidados para o lar de 0,4% para 2,6 mil milhões de euros. A unidade de negócios de beleza e cuidados pessoais sofreu uma ligeira quebra de 0,9% nas vendas subjacentes para 5,3 mil milhões de euros. O negócio mais afetado foi o de alimentação e bebidas, com uma quebra das vendas subjacentes de 1,8% para 5,4 mil milhões de euros.

Sendo a China o primeiro mercado a sofrer com a Covid-19, entrando em confinamento em janeiro, as vendas desaceleram até atingirem a retoma depois de abril. Na maioria dos principais mercados, os padrões de vendas em janeiro e fevereiro foram normais, tendo a Covid-19 começado a impactar negativamente o negócio a partir de março. Já na América e em parte da Europa, o aumento de stock nas despensas dos consumidores conduziram a um impacto positivo no negócio. A Unilever adianta que o segundo trimestre ficou marcado por níveis mais elevados de procura de produtos de higiene e produtos alimentares dentro do lar.

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