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Bens de grande consumo continuam a crescer a um ritmo mais acelerado em relação ao pré-covid

Por a 7 de Julho de 2020 as 17:23

retalhoO crescimento dos produtos de grande consumo continua a ser mais elevado nas semanas  19 e 20 em comparação com o período homólogo do ano anterior. Segundo dados divulgados pela Nielsen, o crescimento situou-se em 19%. No período homólogo do ano anterior, o ritmo de crescimento foi de 4%.

“Após um boost notório no crescimento das vendas de FMCG durante a fase de armazenamento, estas desaceleraram significativamente em quarentena, mas mantêm dinamismos mais elevados comparativamente ao período homólogo neste novo normal. Embora o presente ano se encontrasse já a ser positivo quando comparado com 2019, a realidade da COVID-19 veio acentuar esta dinâmica, refere a Nielsen em comunicado.

Por outro lado, as vendas durante o período de maior impacto da Covid-19 mostram-se muito menos assentes na componente promocional. “Esta vinha a crescer em tempos recentes e que totalizava quase 50% de todo o valor gerado em FMCG no final do ano passado”, refere o estudo da consultora.

O pico promocional, desde a chegada da pandemia a Portugal, ocorreu na fase de armazenamento, representando 51,3% do valor gerados em bens de grande consumo. Na fase de desconfinamento, este valor baixou para 39,2%.

Os portugueses, nesta fase de desconfinamento, continuam a preferir ir menos vezes às lojas, adquirindo mais produtos (mais de 30 itens) em cada ato de compra. Antes da chegada da Covid, o gasto médio por ocasião de compra era de 20 euros, estando agora situado nos 27 euros.

Ao longo das várias fases da pandemia, os portugueses começaram por privilegiar os hiper e supermercados na fase de armazenamento, enquanto que na fase de quarentena o destaque foi para as lojas de proximidade. Embora a procura por lojas de proximidade seja mais elevada do que antes da chegada da pandemia a Portugal, os portugueses voltaram, na fase de desconfinamento, a privilegiar os hiper e supermercados.

Nesta fase, depois de um período ascendente das marcas da distribuição, estas estão a perder terreno para as marcas de fabricante, “tendência impactada pela recuperação mais acelerada da pressão promocional entre as marcas de fabricante face às marcas de distribuição”.

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