Covid-19 empurra H&M para prejuízo de 291,8 milhões de euros no primeiro semestre

A H&M terminou o primeiro semestre de 2020 com um resultado líquidos de 3.063 coroas suecas (291,8 milhões de euros), valor que compara com os lucros de 5.372 milhões de coroas suecas (511,8 milhões de euros) do período homólogo do ano anterior.

“Cerca de 80% de nossas lojas foram encerradas no segundo trimestre e, nos mercados em que as lojas ficaram abertas, a procura foi significativamente reduzida. Embora tenhamos tomado medidas rápidas e decisivas que reduziram consideravelmente nossos custos, era impossível compensar a queda de 50% na receita”, refere Helena Helmersson, CEO da H&M, citada em comunicado.

As vendas líquidas atingiram 28.664 milhões de coroas suecas (2.730 milhões de euros) desceram 23% em comparação com os 83.612 milhões de coroas suecas (7.966 milhões de euros).

Com as lojas fechadas durante o período em que o comércio foi obrigado a encerrar portas, as vendas cresceram 36% no segundo trimestre do ano. O desenvolvimento positivo das vendas online continuou desde que começamos a reabrir nossas lojas”, comenta a CEO do grupo.
“Com a reabertura das lojas, as nossas vendas totais começaram a recuperar gradualmente. O nosso ritmo de recuperação varia muito entre os mercados, em parte porque as restrições locais diferem, mas até agora foram melhores do que o esperado. No período de 1 a 24 de junho de 2020, as vendas diminuíram 25% em moedas locais em comparação com o mesmo período de 2019. Embora o consumo geralmente permaneça moderado, a nossa recuperação, à medida que as restrições foram atenuadas, mostra que nosso sortido é relevante e apreciado pelos nossos clientes”, acrescenta.