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Importações para a UE provenientes da China aumentam em abril

Por a 22 de Junho de 2020 as 12:01

china-1691161_640A pandemia da Covid-19 conduziu a um aumento das importações  da China para União Europeia (EU), graças à compra de material de proteção para a pandemia da Covid-19, como máscaras têxteis e máscaras cirúrgicas.

Segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, o comércio da UE com a China caiu de 46,5 mil milhões de euros para 43,9 mil milhões de euros entre janeiro e fevereiro. Em março, o total das importações e das exportações da UE com o país asiático desceu para 41,9 mil milhões de euros. Estes dados mostram o impacto das restrições no comércio internacional de mercadorias durante a crise.

Em abril, o comércio entre os dois blocos económicos subiu para 49 mil milhões de euros, um valor acima do observado em janeiro. Este aumento é explicado pelo aumento significativo das importações originárias da China, um crescimento de 3,5 mil milhões de euros e de 6,8 mil milhões de euros em comparação com janeiro e março, respetivamente.

A diminuição das importações da UE, em abril, foi observada entre os seus cinco principais parceiros comerciais, com exceção da China (+12% em comparação com janeiro de 2020). Estados Unidos, China, Reino Unido, Suíça e Rússia são os principais parceiros comerciais da UE.

Também as exportações da UE para os seus principais parceiros comerciais desceram em comparação com janeiro, tendo a maior descida ocorrido nas exportações para o Reino Unido (-40%). A menor descida foi observada nas exportações para a China (-6%).

As principais subidas de bens importados da China, na comparação homóloga com abril de 2019, foram observadas em máquinas automáticas para processamento de dados (+884 mil milhões de euros, +33%), artigos de vestuário (+129 mil milhões de euros, +36%) e artigos para válvulas e tubos eletrónicos (+92 mil milhões de euros, +12%).

As maiores reduções observaram-se no calçado (- 254 mil milhões de euros, -52%), equipamentos de telecomunicações (- 232 mil milhões de euros, -6%) e carrinhos de bebé, jogos e artigos desportivos (- 225 mil milhões de euros, -28%)

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