Sonae reforça medidas de segurança na Azambuja. É já 70 o número de infetados com Covid
O número de trabalhadores infetados com Covid-19 no entreposto da Sonae MC, na Azambuja, subiu de 40 para 70, segundo avançou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde. Face a este cenário, a empresa de distribuição da Sonae emitiu esta quinta-feira um comunicado a dar conta que implementou mais um conjunto de medidas no sentido de contrariar a propagação do vírus.
Entre as várias medidas, a Sonae MC implementou um programa de comunicação e de sensibilização relativamente à Covid-19, tendo ainda avançado com o trabalho remoto para todos os trabalhadores cujas tarefas podem ser desempenhadas neste regime. Por outro lado, os horários foram desfasados para evitar “concentrações de colaboradores nas entradas e saídas”.
Ainda assim, a empresa do universo Sonae lembra que o plano de contingência do entreposto da Azambuja entrou em vigor há dois meses, estando “totalmente alinhado com todas as recomendações das autoridades de saúde e atestado pela Direção Geral de Saúde, em várias visitas ao local, no sentido de garantir que o nível de risco de propagação entre colegas é de ‘muito baixo risco’”.
A Sonae MC garante estar a efetuar a verificação de temperatura de todos os colaboradores, tendo ainda colocado sinalética no chão das instalações para “acautelar distâncias de segurança entre os nossos colaboradores e fornecedores”.
A diretora-geral de saúde, a este respeito, garantiu estar a haver uma “ótima colaboração entre autoridades de Saúde e as empresas da região”, nomeadamente a Sonae. “A situação está a ser acompanhada de perto para se isolarem contactos e serem tomadas todas medidas”, acrescentou.
O reforço da segurança, higiene e limpeza das instalações, a disponibilização de luvas, de viseiras de proteção, o uso de gel desinfetante são outras das práticas implementadas pela Sonae no Entreposto da Azambuja. Além disso, passou a ser obrigatório o uso de máscaras para todos os trabalhadores.
A empresa diz ter identificado os colaboradores que fazem parte de grupos de risco, chegando a ativar uma linha de apoio à Covid-19 para dar esclarecimentos. A criação de salas de confinamento foi outra das decisões tomadas pelos responsáveis da empresa.