Lucros da Corticeira Amorim crescem 6,8% no primeiro trimestre
A Corticeira Amorim subiu os lucros e as vendas registaram uma ligeira subida nos primeiros três meses do ano, mas a companhia já foi afetada no início do ano “pelos […]

Filipe Pacheco
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António Rios de Amorim, Presidente do Conselho de Administração da Corticeira Amorim
A Corticeira Amorim subiu os lucros e as vendas registaram uma ligeira subida nos primeiros três meses do ano, mas a companhia já foi afetada no início do ano “pelos sinais de abrandamento prévios à Covid-19 resultantes da guerra comercial entre os EUA e a China e também pelo aplicar de tarifas de 25% impostas pelos EUA à importação de vinhos europeus com menos de 14% álcool”, refere a Corticeira Amorim num comunicado enviado à CMVM.
Nos primeiros três meses do ano, a empresa subiu em 0,7% as vendas para 203.661 milhões de euros, ao passo que os lucros registaram um aumento de 6,8% para 19.876 milhões de euros. Em termos de EBITDA consolidado, a empresa apresentou 35,8 milhões de euros, um aumento de 2,8% face ao período homólogo de 2019. “Essa evolução reflete os aumentos de preços de venda e os ganhos de eficiência operacional nas várias unidades de negócio, que compensam o efeito negativo do aumento do preço de consumo das matérias-primas”, justifica a empresa. O EBITDA/Vendas subiu 0,4 pontos percentuais para 17,6%.
A empresa dirigida por António Rios Amorim não sofreu, até ao final de março, qualquer impacto material no volume de negócios devido à pandemia. “Apesar de atualmente se manter uma atividade industrial quase em pleno, as expectativas para abril, maio e junho são de redução”, refere o mesmo documento.
“Neste momento, o impacto dos efeitos diretos e indiretos da Covid-19 é de difícil mensuração, estando largamente dependente da extensão da sua disseminação e dos seus efeitos sobre a economia global. A Corticeira Amorim prestará especial atenção à questão das cobranças de clientes, mas, num universo de quase 30 000 clientes em todo o globo, o risco está significativamente repartido”, acrescenta.
A unidade de rolhas apresentou um crescimento de 1% nas vendas para 144,8 milhões de euros, ao passo que EBITDA subiu 10,4% para 30 milhões de euros. A unidade de revestimentos inverteu a tendência de diminuição de vendas em trimestres anteriores com uma subida no volume de negócios de 11% para 31,5 milhões de euros. O EBITDA foi de 1,3 milhões de euros. A unidade de matérias-primas desceu em 7,7% as vendas para 54,2 milhões de euros. A unidade de aglomerados compósitos recuou as vendas em 6,7%, enquanto a unidade de isolamentos registou uma quebra no volume de negócios de 12,4%.
A dívida remunerada líquida ascendia, no final de março, a 152,3 milhões de euros, quando no final do ano era de 161 milhões de euros. “A robustez do balanço da Corticeira Amorim, associado ao apoio das instituições financeiras, garantem uma adequada e equilibrada estrutura de capitais”.