Tetra Pak reforça investimento na categoria de queijo

A Tetra Pak está a reforçar a sua aposta na indústria de queijos, tendo lançado uma linha completa com soluções de produção de queijos feta. A linha é totalmente automatizada e integrada.

O investimento da Tetra Pak é sustentado nas previsões de crescimento do segmento de queijos. A empresa estima um crescimento do mercado de 28 a 36,5 milhões de toneladas a nível global em 2030, a uma taxa de crescimento anual composta de 2,45%

“O nosso objetivo consistiu em garantir uma produção de queijo o mais simples possível, que permita simultaneamente aos clientes explorar novas oportunidades no segmento dos queijos brancos. Ao instalar linhas de produção fechadas e totalmente automatizadas, sem contacto manual com os produtos, visamos ajudar os nossos clientes a aumentar a respetiva rentabilidade e eficácia, assim como a minimizar os desperdícios”, refere Joanna Majewska, responsável pelo desenvolvimento de negócios para as linhas de queijos líquidos da Tetra Pak, citada em comunicado.

O investimento na nova linha de produção é ainda alicerçado no desempenho dos queijos brancos a nível mundial. Estes constituem um dos principais segmentos de crescimento da categoria, representando 30% do volume de crescimento expectável em 2030.

A companhia investiu 25 milhões de euros num novo centro de produção de queijo na Polónia em 2019.

A Tetra Pak tem agora o objetivo de garantir a produção de uma ampla gama de queijos brancos, assente em tecnologia que possibilita aos clientes aumentar a capacidade anual de produção e explorar novos segmentos de mercado. A linha de produção permite a produção de BAF (Feta Bacteriologicamente Acidificado), num processo que permite assegurar prazos de validade mais alargados.

“Hoje em dia, os consumidores de queijo procuram algo mais do que um bom sabor. Efetivamente, estes consumidores desejam usufruir de opções de maior qualidade, saudáveis e, inclusivamente, ecológicas (incluindo opções veganas). Por outro lado, os produtores de queijo procuram tecnologias de produção automatizadas, que integrem processos digitais e permitam aumentar a respetiva rentabilidade”, conclui Joanna Majewska.