Pequeno comércio reabre a 4 de maio e obrigatoriedade de teletrabalho mantém-se

O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira ao País que todas as lojas de rua até 200 metros quadrados poderão reabrir portas a partir de 4 de maio, segunda-feira, estendendo-se a medida a livrarias, esteticistas e cabeleireiros.

António Costa salientou que os espaços fechados poderão ter apenas cinco pessoas por 100 metros quadrados.

A obrigatoriedade do teletrabalho mantém-se, durante maio, em todas as atividades que possam ser desenvolvidas neste regime, revelou António Costa.

Finalizado o estado de emergência e entrando o País em estado de calamidade, o primeiro-ministro realçou que os portugueses “devem manter o dever cívico de recolhimento”.

“Que nos movimentemos o menos possível e nos afastemos o mais possível. É um dever cívico de todos. A emergência sanitária mantém-se”, afirmou.

Tendo o Governo estabelecido um calendário de reabertura da atividade económica, o primeiro-ministro anunciou que, a partir de 18 de maio, as lojas de rua até 400 metros poderão voltar a funcionar, assim como restaurantes e cafés, mas com condicionalismos.

“Se avaliação assim o permitir”, poderão reabrir atividade “lojas de rua até 400 metros quadrados, as lojas com mais de 400 metros quadrados que limitem o espaço de comercial”, revelou António Costa. “Restaurantes e cafés poderão voltar a receber clientes, com uma limitação de 50% e  um conjunto de normas de proteção e higiene”, acrescentou.

O Governo decidiu ainda que, a partir de 1 de junho, “todas as lojas de rua, independentemente da sua área, poderão retomar a sua atividade”, assim como “as lojas no seio dos centros comerciais”, disse.  António Costa afirmou, no entanto, que estas medidas poderão ser revertidas em função da avaliação da evolução da pandemia.