Homepage Newsletter Ponto de Venda

Fnac garante que não irá criar banco de horas negativo

Por a 15 de Abril de 2020 as 14:59

FNAC Alfragide (1)A Fnac garante que não irá criar um banco de horas negativo para os trabalhadores de armazéns, na sequência de uma denúncia do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) que apontava nesse sentido.

“Relativamente ao banco de horas com horas negativas, a Fnac não o fez nem irá fazer”, garante fonte oficial da empresa ao Hipersuper, acrescentando que a prioridade da mesma “é e será, sempre, assegurar o futuro dos seus colaboradores, tentando para isso encontrar soluções para minimizar o impacto que esta crise está, e ainda irá ter”.

O Cesp, que dá conta da situação num documento a que o Hipersuper teve acesso, avança que a “empresa tomou a decisão de que alguns trabalhadores do armazém fossem para casa e que essas horas ficam em negativo em banco de horas e, quando fossem chamados, os trabalhadores compensam essas horas”.

“Basicamente, a Fnac mandou alguns trabalhadores do armazém para casa para acumularem horas negativas, alegando a existência de um banco de horas que permite acumular horas negativas”, aponta o documento do sindicato.

A companhia de retalho especializado nega, alegando que, desde o início da pandemia de Covid-19, mostrou sempre preocupação “face aos efeitos nocivos da mesma tendo sempre agido de forma a garantir a segurança, a saúde e a estabilidade pessoal e profissional das suas centenas de colaboradores”, segundo declarações da mesma fonte.

A Fnac assegura ainda não estar a forçar férias aos colaboradores. “A empresa agirá sempre de acordo com a legislação em vigor.  Dias referentes a 2019 que já se encontravam marcados e em gozo mantêm-se, e em relação a 2020 ainda não foi tomada qualquer decisão extraordinária”, esclarece fonte da empresa.

A Fnac Portugal recorreu ao lay-off simplificado para 91% dos 1.800 trabalhadores. A empresa avançou com a medida, justificando pretender “garantir os mais de 1.800 postos de trabalho permanentes”.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *