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Pingo Doce alarga funcionamento das lojas a mais uma hora e acaba com rotação dos colaboradores a cada 15 dias

Por a 8 de Abril de 2020 as 7:57
Isabel Pinto, diretora-geral do Pingo Doce

Isabel Pinto, diretora-geral do Pingo Doce

O Pingo Doce decidiu deixar de fazer a rotação das equipas de loja a cada 15 dias. A decisão foi comunicada esta semana aos colaboradores numa carta assinada por Isabel Ferreira Pinto, diretora-geral do Pingo Doce, que acrescenta que o horário das lojas será alargado a mais uma hora a partir de 9 de abril

Depois de a 16 de março o Pingo Doce ter comunicado aos clientes, no seu site, que as superfícies comerciais passariam a ter novos horários por tempo indeterminado, dando a possibilidade às equipas fazerem rotação a cada 15 dias, a insígnia da Jerónimo Martins decidiu agora reforçar o número de trabalhadores em cada loja para que sejam atendidos mais clientes.

Embora realce que a limitação do número de clientes no interior das lojas seja positiva, uma vez que minimiza contactos entre clientes e funcionários, a diretora-geral do Pingo Doce afirma que a medida imposta pelo Governo “faz com que muitos clientes não consigam fazer as compras que precisam”. “Precisamos por isso de acolher mais clientes nas nossas lojas, respondendo aos seus pedidos, e de voltar a ter 2/3 das equipas a trabalhar, passando 1/3 a resguardo rotativo semanal”, refere Isabel Ferreira Pinto, numa mensagem enviada aos colaboradores, a que o Hipersuper teve acesso.

“A quem está em casa dispensado de serviço, dissemos que em qualquer momento poderia ter de interromper esse ‘resguardo’. Alguns tiveram de o fazer para substituir colegas diretamente afetados pela Covid-19, e agradeço a sua garra e forma como regressaram ao trabalho”, afirma a responsável.

Contactada, fonte oficial do Pingo Doce afirma que a estratégia da insígnia de “colocar parte das suas equipas de resguardo, em casa, mantém-se”. “Quando implementámos esta medida, no dia 12 de março, ainda não estávamos a viver num estado de emergência nem tínhamos limitação de clientes no acesso às lojas. Esta limitação, importante para a contenção da pandemia, veio gerar filas em muitas lojas, já que os nossos horários foram, ao mesmo tempo, reduzidos”, explica a mesma fonte.

Na comunicação enviada aos colaboradores, a diretora-geral do Pingo Doce refere ainda que o uso de máscara passa a ser obrigatório nas lojas, armazéns e escritórios e que na frente de loja cada operador deverá ocupar sempre a mesma caixa. “No talho, peixaria ou em qualquer outra secção, e sempre que possível, deverá ser evitada a partilha de instrumentos de trabalho”, lê-se ainda no documento.

“As mudanças agora introduzidas, que colocam 1/3 das equipas de resguardo e permitem fazer ajustes nos horários das lojas, pretendem servir melhor os nossos clientes ao mesmo tempo que mantemos a proteção dos colaboradores. Os horários diferem de loja para loja e podem ser consultados no site do Pingo Doce”, conclui fonte da insígnia da Jerónimo Martins

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