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Fábrica Imperial regista quebra de 50% na procura de produtos de Páscoa

Por a 4 de Abril de 2020 as 16:30
Manuela Tavares de Sousa, CEO da Imperial

Manuela Tavares de Sousa, CEO da Imperial

A fábrica de chocolates Imperial assinalou uma quebra de 50% na procura de produtos de Páscoa, consequência da pandemia de Covid-19, noticia a Lusa.

“Sabemos que os produtos têm tido menor rotação nos pontos de venda e prevemos que esta campanha da Páscoa tenha um desempenho muito menor do que o habitual. Em comparação com o ano anterior, a quebra na procura é de mais 50%”, refere Manuela Tavares de Sousa, diretora executiva da empresa, citada pela Lusa.

A responsável avança que os consumidores portugueses, ainda que afastados em termos familiares, mantêm a tradição de adquirir produtos de chocolate na Páscoa. Mas estima que, na próxima semana, a tendência decrescente de vendas se mantenha. E prevê ainda que exista um impacto negativo nas exportações. “Já tivemos adiamento de pedidos para mercados externos, como Reino Unido ou França, algo que se deve acentuar em abril e maio. Tudo isto vai obrigar-nos a adaptar a nossa estratégia”, refere.

No período em que se registou uma maior afluência aos supermercados, em meados de março, a responsável avança à agência noticiosa não ter havido um acréscimo na procura. A razão tem a ver com a maior procura de bens essenciais. “Os chocolates não estão, neste momento, entre os produtos alimentares essenciais das famílias”, diz. Ainda que admita uma quebra na produção, Manuela Tavares de Sousa garante que a empresa, que tem 200 trabalhadores, vai continuar a trabalhar.

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