Destaque Destaque Homepage Homepage Newsletter Ponto de Venda

826 trabalhadores da H&M entram em lay-off em Portugal

Por a 3 de Abril de 2020 as 13:29

H&M0A H&M avançou com um lay-off em Portugal afetando 826 colaboradores, tendo os contratos de trabalho sido suspensos, confirmou fonte oficial da empresa ao Hipersuper.

A empresa justifica esta decisão com as medidas tomadas pelo Governo, que obrigam as lojas de retalho especializado a encerrar portas. “Em Portugal, a H&M colocou 826 colaboradores em regime de lay-off devido à suspensão obrigatória da abertura ao público das nossas lojas decretada pelo Governo durante o estado de emergência. Continuaremos a seguir as recomendações do Governo, tendo a flexibilidade e humildade para reconhecer que a situação pode mudar de um dia para o outro. Assim, estamos continuamente a seguir de perto as comunicações e decisões das autoridades relevantes”, adianta a mesma fonte. 

Segundo um e-mail interno a que o Hipersuper teve acesso, a empresa referia pretender requerer “o apoio extraordinário para a manutenção de contratos de trabalho com efeito a partir de 1 de abril de 2020, submetendo à Segurança Social o processo para a suspensão temporária de contratos de trabalho”.

A pandemia de COVID-19 criou uma situação excecional na qual o Grupo H&M, do qual a H&M faz parte, é forçado a tomar decisões muito difíceis relativamente aos seus colaboradores. 74% das lojas do Grupo H&M estão encerradas a nível mundial – 3,778 lojas de um total 5,065 (dados de 31 de março) – afetando um enorme número de pessoas. Desta forma , estamos a analisar todas as partes do nosso negócio. A situação é revista mercado a mercado e afeta áreas como compras, investimentos, rendas e staff”, esclarece fonte oficial da empresa.

Tendo os trabalhadores acesso a dois terços do salário, a empresa comunica que estes terão direito a um montante mínimo de 635 euros e máximo de 1,905 euros, sedo os valores aplicáveis aos colaboradores em regime de full-time. Aos colaboradores em regime de part-time, o montante será calculado proporcionalmente. “A disseminação rápida do COVID-19 e as medidas públicas extraordinárias que foram tomadas em todo o mundo para abrandar a transmissão do vírus, causaram uma situação excecionaltanto a nível mundial como empresarial. Assim, a H&M tem de agir de forma a assegurar o negócio tanto a curto, como a longo-prazo””, acrescenta a mesma fonte.

A H&M reportou esta sexta-feira um lucro de  176 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal (dezembro-fevereiro), um crescimento de 140% face a igual período do ano anterior.

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *