Covid-19: Empresas do setor de logística adaptam atividade para garantir circulação de bens essenciais
Perante a impossibilidade de cessar operações, as empresas do setor de transporte e logística estão a adotar medidas de segurança e serviços excecionais, priorizando a garantia de circulação de bens essenciais no País, durante o surto do Covid-19. A pandemia levou esta quarta-feria o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a declarar Estado de Emergência.
A fornecedora de equipamento de carga Jungheinrich mantém todos os seus serviços de pós-venda a funcionar. Salienta que, apesar de estar a verificar uma maior procura por parte de vários setores, durante a atual situação de pandemia é “no setor do retalho alimentar” que tem verificado uma maior procura.
“Se tivermos de definir prioridades, as opções recairão sobre o retalho alimentar, empresas farmacêuticas e empresas de logística”, avança Mário Reis, diretor do serviço pós-venda da Jungheinrich Portugal.
Além de um centro de atendimento, a empresa continua a disponibilizar técnicos de manutenção, assim como os serviços de reforço do stock de peças para execução das intervenções, oficina interna e serviços administrativos. Estes serviços estão disponíveis cinco dias por semana e a empresa garante que tem flexibilidade para, caso o cliente necessite, trabalhar aos sábados e feriados.
“É importante realçar a criticidade da nossa atividade. O fornecimento das lojas alimentares e/ou outras baseia-se em armazéns de distribuição. Estes só podem continuar a operar caso os equipamentos de movimentação de cargas, vulgo empilhadores, estiverem a funcionar e com as necessárias condições de segurança. Neste enquadramento difícil, a Jungheinrich não prevê a paragem da sua atividade e estará disponível para responder às necessidades dos clientes”, explica Mário Reis, diretor do serviço pós-venda da Jungheinrich Portugal.
Da mesma forma, a empresa de transporte e logística Santos e Vale garante estar a ter um cuidado “redobrado” nas entregas de bens alimentares, higiene e limpeza. “São esses os produtos que as pessoas mais vão precisar nos próximos tempos”, explica Joaquim Vale, administrador da operadora.
A Santos e Vale segue um plano de contingência desde o dia 7 de março para mitigar riscos na sua atividade, perante os atuais riscos de contaminação. O plano da empresa tem vindo a ser adaptado à medida que a situação evolui, explica ao responsável.