Lucros da Sonae recuam 20%
O lucro da Sonae desceu em 2019. O grupo terminou o ano com um resultado líquido de 165 milhões de euros, recuando 20% face aos 207 milhões de euros de […]
Filipe Pacheco
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O lucro da Sonae desceu em 2019. O grupo terminou o ano com um resultado líquido de 165 milhões de euros, recuando 20% face aos 207 milhões de euros de 2018. A companhia justifica esta descida com fatores extraordinários verificados no exercício anterior, como as mais-valias resultantes da transação da Outsystems na Sonae IM, da venda de ativos na Sonae Sierra e das operações de sale & leaseback na Sonae MC, no total avaliadas em 104 milhões de euros, segundo comunicado enviado à CMVM.
Em matéria de volume de negócios, o grupo sedeado na Maia reportou 6,4 mil milhões de euros, resultando num crescimento de 9,2% em relação ao exercício anterior. Os resultados anuais do grupo mostram um EBITDA de 695 milhões de euros, um crescimento de 7,5%, com a margem a situar-se em 10,8%, menos 0,2 pontos percentuais (p.p.) face a 2018. Por sua vez, o EBITDA subjacente subiu 22,2% para 599 milhões de euros. A margem subiu 1,0 p.p. para 9.3%.
“Em 2019, alcançámos excelentes resultados operacionais e financeiros em todo o portefólio. O volume de negócios consolidado cresceu 9,2%, para €6.435 milhões, e o EBITDA subjacente aumentou 22,2%, para €599 milhões. Este desempenho, juntamente com uma gestão ativa do nosso portefólio, permitiu uma redução de €167 milhões da nossa dívida líquida e um maior fortalecimento da nossa estrutura de capitais”, refere Cláudia Azevedo, CEO do grupo.
Por áreas de negócios, a Sonae MC destacou-se pelo “crescimento recorde no volume de negócios”. A holding dona do Continente registou um volume de negócios de 4,7 mil milhões de euros, um crescimento de 9,2% face a 2019. As vendas comparáveis subiram 3%. Este registo foi impulsionado “pelo desempenho do parque de lojas comparável em todos os principais segmentos, formatos e categorias, mas também pela execução do seu plano de expansão, mantendo níveis de rentabilidade de referência”, realça Claúdia Azevedo. O ano ficou marcado, nesta área de negócio, pela abertura de 13 lojas Continente Bom Dia e pela aquisição da Arenal. A margem EBITDA situou-se em 10,2%, crescendo 0,4 p.p. face a 2018.
A Sonae Sierra, por seu turno, atingiu um volume de negócios de 223 milhões de euros, valor em linha com o ano anterior. Quanto ao resultado direto, este cresceu 2,2% para 68 milhões de euros.
A Worten, por sua vez, apresentou um volume de negócios de mil milhões de euros, traduzindo um recuo de 0,7% face a 2019. As vendas comparadas subiram 0,2%. “Este desempenho foi principalmente impulsionado pela evolução positiva das vendas em Portugal e nas Ilhas Canárias, que se situaram acima do ano passado nos períodos da Black Friday e do Natal, e mais do que compensaram a desaceleração de vendas na Espanha Continental, devido ao encerramento de 11 lojas com prejuízos”, realça o documento.
Da parte da IRSG, o grupo reportou um volume de negócios de 676 milhões de euros, um crescimento de 16,1% face ao ano anterior. “O EBITDA cresceu nos últimos 12 meses, €33 M em termos homólogos para €68 M, correspondendo a um aumento de margem de 4,1 p.p.”, lê-se no documento. A Sonae realça ainda que o desempenho da Sport Zone impactou vendas e EBITDA, depois de a operação ter sido afetada pela remodelação de 50 lojas para um novo formato.
Quanto à Sonae Fashion, esta apresentou um volume de negócios de 395 milhões de euros, crescendo 4,9%., tendo as vendas comparadas subido 6,5%.