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APECATE reivindica não pagamento de impostos

Por a 16 de Março de 2020 as 16:20

APECATEA Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) apela ao governo que sejam tomadas medidas para fazer face ao cancelamento de eventos que tem vindo a ser anunciado desde a chegada do coronavírus ao País. A entidade pede o não pagamento de impostos, a partir de março, como o IVA, TSU e IRS.

Estas medidas, segundo a associação, visam apoiar as nano, micro e médias empresas do setor. A entidade reivindica ainda a abertura de linhas de crédito para estas empresas. Esta reivindicação surge no seguimento do cancelamento de mais de 90% dos eventos, que envolveu 30 mil trabalhares diretos.

“Queremos em primeiro lugar ouvir os empresários, ter acesso a dados que nos permitam uma análise do impacto que o setor está a sentir. Sejam associados ou não da APECATE, queremos os empresários connosco. Estamos numa situação excecional, quanto mais unidos estivermos, mais força conseguiremos dar ao setor eventos, que é um dos primeiros a ser afetado”, refere António Marques Vidal, presidente da AECATE.

Deixando um elogio ao Governo, a associação considera, no entanto,  serem necessários alguns esclarecimentos e ir mais longe nas medidas para proteger as empresas. “O Governo tem tido grande abertura, todos os dias ouve as nossas sugestões e propostas, analisa e vai tomando algumas das medidas que avançamos.  Algumas, mas não todas. Consideramos que muitas das medidas já comunicadas poderão ainda não estar totalmente fechadas, poderão ir sendo complementadas, daí que precisemos de trabalhar diariamente”, assinala Marques Vidal.

A entidade pretende, assim, ver esclarecidos alguns pontos, nomeadamente o recurso ao lay-off e ao microcrédito. Além da isenção de impostos, a APECATE pretende ainda “possibilitar períodos de carência a empresas que tenham investimentos e dívidas à banca e, por fim, colocar em formação remunerada IEFP profissionais a recibos verdes, que representam um número elevadíssimo de profissionais que fica sem qualquer apoio”.

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