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Covid-19: “Cadeia de abastecimento e reposição de produtos não estão em causa”

Por a 12 de Março de 2020 as 18:29

supermercado“Temos verificado uma procura inusitada de produtos nos supermercados mas as empresas asseguram que têm todas as condições para repor os produtos”, disse esta tarde o Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, à saída da reunião do Grupo de Trabalho para Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho.

João Torres afirmou que não há necessidade “de aplicar medidas como a limitação do número de artigos por compra”, uma vez que “não estamos à data de hoje na iminência de ruturas de stock de produtos e em particular no âmbito de gêneros alimentícios”.

O Secretário de Estado reconhece que há atrasos na logística, quer para abastecer as lojas quer nas entregas de comércio eletrónico, cujas encomendas subiram “consideravelmente” nos últimos dias. Mas garante que as empresas estão preparadas para que não se verifiquem quebras de stock.

As empresas estão também a “tomar todas as medidas para que os produtos sejam repostos com a maior celeridade”.

Com a propagação do surto Covid-19 nos últimos dias algumas lojas do País ficaram com prateleiras vazias.

Para avaliar a situação e prevenir futuras dificuldades na cadeia de fornecimento, foi criado um grupo de trabalho que envolve os setores agroalimentar, distribuição e logística.

Na reunião desta tarde participaram organismos da administração pública e dez federações e associações representativas destes setores. A conclusão é de que “não há razões para alarmismos”.

“No caso do retalho alimentar está a haver algum atraso nos processos logísticos, que não deve ser considerado preocupante”, enfatiza o Secretário de Estado apelando à promoção do consumo consciente.

“Não há razões para aquilo que se designa de corrida ao supermercado porque isso pode por vezes gerar um alarme que é injustificado”.

Também no e-commerce, “com a informação que dispomos, não há necessidade de intervenção [para salvaguardar a propagação através destes trabalhadores]. O que nos têm vindo a reportar é que o comércio eletrónico tem subido consideravelmente nos últimos dias e é normal que, fruto dessa procura crescente de determinados produtos, hajam alguns atrasos e alguns prazos mais arrastados no que diz respeito à logística dos pedidos”, esclarece o responsável.

O Grupo de Trabalho para Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho tem duas prioridades: “antecipar eventuais perturbações que possam verificar-se”; e estudar, “se necessário, a doação de medidas corretivas ou preventivas do lado da procura e do lado da oferta”.

João Torres garantiu ainda que o grupo reunirá as vezes que forem necessárias e que os vários agentes estão em contacto permanente com o Governo.

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