PIB da UE sobe 1,5% em 2019. Emprego atinge níveis recorde

No total do ano de 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro subiu 1,2% e o da União Europeia aumentou 1,5%, face a 2018. As exportações desaceleraram no último trimestre e as importações voltaram a subir. Já os níveis de empregabilidade atingiram os níveis mais elevados de sempre. Os dados foram revelados esta terça-feira pelo Eurostat. 

O PIB da zona euro subiu 1% e 1,2% na União Europeia durante o último trimestre de 2019, em comparação com o período homólogo anterior. O crescimento representa uma desaceleração face às variações homólogas de 1,3% e 1,6% nas duas áreas, respetivamente, no trimestre anterior.

As despesas com o consumo final por parte das famílias deram um contributo positivo para o crescimento do PIB, registando aumentos de 0,1% na zona euro e 0,3% nos 27 estados-membros no último trimestre do ano. 

As exportações aumentaram 0,4% na zona euro e 0,2% na UE, o que traduz uma desaceleração face aos aumentos de 0,6% e 0,7%, respetivamente, no trimestre anterior. Já as importações aumentaram em 2,2% na zona euro e 1,8% na UE, depois de registarem quedas de 1,3% e 0,9%, nas duas regiões, respetivamente, no trimestre anterior. 

Irlanda (1,8%), Malta (1,7%) e Roménia (1,5%) registam os maiores crescimentos em termos de PIB no trimestre. Enquanto a Grécia, Finlândia (-0,7%), Itália (-0,3%) e França (-0,1%) registam quedas. 

O Eurostat estima ainda que durante o último trimestre de 2019 o emprego, quer na zona euro quer nos estados-membros da UE, atingiu os níveis mais elevados de sempre. O número de pessoas empregadas aumentou em 12 milhões na zona euro e em 15,1 milhões na UE desde que se registaram os níveis mais baixos no pós-crise financeira.  

Em Portugal, o nível de emprego permaneceu estável no último trimestre, informa o gabinete de estatística europeu. No quarto trimestre de 2019, 209,3 milhões de pessoas estavam empregadas na UE, das quais 160,7 milhões pertencem à União Europeia. 

Nos Estados Unidos, o PIB aumentou 2,3% no último trimestre do ano, face ao mesmo período de 2018, quando registou uma variação de 2,1%.