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OMS aplaude Portugal pelos resultados do imposto sobre bebidas açucaradas

Por a 6 de Março de 2020 as 14:47

bebidas_sumosPortugal foi destacado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pelo “sucesso” do imposto sobre bebidas açucaradas, no que diz respeito ao combate da obesidade infantil, que é “um dos principais desafios de saúde na região europeia”. O destaque foi feito na página da OMS por ocasião do Dia Mundial da Obesidade, celebrado a 4 de março.

“Entre 2008 e 2016, podemos observar uma queda nas crianças com excesso de peso [em Portugal] dos 37,9% para  os 30,7% e nas crianças obesas de 15,3% para 11,7%. No entanto, continua sendo uma das taxas mais altas da Europa”, explica Ana Rito, investigadora principal da Iniciativa Europeia de Vigilância da Obesidade Infantil da OMS (COSI), em Portugal, citada no artigo.

A COSI acompanha a evolução da obesidade infantil há 12 anos, pesquisando o peso das crianças em idade escolar, com intervalos de dois a três anos, em mais de 40 países da região europeia. Através desta iniciativa, a OMS tem observado que a tendência para a obesidade infantil em Portugal “têm-se revertido, ainda que lentamente”.

Em Portugal, a iniciativa identificou que uma das principais causas para a obesidade infantil está no consumo de regular de refrigerantes, que tem vindo a aumentar tendo atingido em 2016 mais de 80,1% das crianças com entre seis a oito anos.

“Esses dados forneceram evidências científicas essenciais para apoiar a implementação do imposto sobre bebidas açucaradas”, enfatiza Ana Rito.

O imposto está em vigor desde o início de 2017. O consumo de refrigerantes com maior índice de açúcar caiu 72% nos três meses após a entrada em vigor do imposto sobre bebidas açucaradas, revelou no mesmo ano o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, durante a feira Alimentaria & Horexpo.

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