Vendas do grupo DPD em Portugal sobem 2,5% em 2019

O grupo DPD acabou o ano de 2019 com receitas de 72,3 milhões de euros em Portugal, um crescimento de 2,5% face a 2018, revelou esta segunda-feira Olivier Establet, CEO do grupo, num encontro com jornalistas.

O responsável avançou, em setembro de 2019, aquando da apresentação da fusão entre a Chronopost e SEUR em Portugal, esperar terminar 2019 com receitas de 77 milhões de euros.  Olivier Establet justificou esta discrepância por ter existido “um acerto no modelo de negócio” depois da fusão entre a Chronopost e SEUR.

A companhia fez a entrega de 20,7 milhões de encomendas ao longo do ano, o que significa 83 mil encomendas por dia. O CEO do grupo estima um crescimento de 5% nas receitas em 2020, tendo apontado ainda como meta “descarbonizar por completo as entregas até 2021”, em Lisboa.

Olivier Establet, que adiantou que o grupo está a apostar na entrega de refeições a nível internacional, disse que a empresa está a olhar para todas as oportunidades em Portugal. “É preciso ganhar confiança. É um processo cultural. Em Portugal estamos a entrar num nível de maturação que poderá fazer com que disponibilizemos o serviço”, explicou.

Em relação ao novo centro de triagem e distribuição de encomendas na zona de Lisboa, no qual o grupo prevê investir à volta de 25 milhões de euros, o responsável prevê que este seja inaugurado em 2022.

A nível internacional, o grupo obteve 7,8 mil milhões de euros de receitas em 2019, uma subida de 6,7% em relação ao ano anterior. A companhia fez 1,3 mil milhões de entregas, correspondentes a 5,3 milhões por dia.

Prevendo um impacto negativo das receitas a nível global em virtude dos efeitos do coronovírus na atividade dos seus clientes, o CEO do grupo DPD em Portugal afirmou que o impacto se  sentirá mais nos clientes do setor do vestuário que têm produção na China.