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Lidl reage à greve convocada para este sábado: “não nos revemos nas reivindicações”

“O Lidl Portugal pauta-se por ouvir e falar com os seus colaboradores, privilegiando o diálogo com os sindicatos, que foram informados dos novos benefícios em dezembro passado, pelo que não […]

Ana Catarina Monteiro
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Lidl reage à greve convocada para este sábado: “não nos revemos nas reivindicações”

“O Lidl Portugal pauta-se por ouvir e falar com os seus colaboradores, privilegiando o diálogo com os sindicatos, que foram informados dos novos benefícios em dezembro passado, pelo que não […]

Sobre o autor
Ana Catarina Monteiro
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Lidl Pinhal Novo (2)

“O Lidl Portugal pauta-se por ouvir e falar com os seus colaboradores, privilegiando o diálogo com os sindicatos, que foram informados dos novos benefícios em dezembro passado, pelo que não nos revemos nas reivindicações desta greve”, declara a cadeia de distribuição, ao Hipersuper, em reação à greve dos trabalhadores convocada para amanhã, 29 de fevereiro, pelo CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.

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O órgão sindical afirma, num comunicado divulgado esta sexta-feira, que a cadeia “não respondeu praticamente a nada” proposto no caderno reivindicativo para o ano de 2020.

Uma das exigências, explica o sindicato, foi a  introdução de um subsídio de frio, que a empresa acatou mas que foi implementado de “forma discriminatória”, acusa.

O Lidl refuta dizendo que entrará em vigor “no próximo ano fiscal” o pagamento de um suplemento para quem desempenha funções “de forma continuada em temperaturas negativas nos entrepostos, em função do tempo de permanência produtivo na câmara. Este será 20% do ordenado base pago”. Segundo a retalhista, os sindicatos foram informado desta nova medida em dezembro. 

Outras das reivindicações que baseiam a greve convocada para amanhã são também o aumento dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores e a “reposição dos três escalões remuneratórios”, incluindo o pagamento dos retroativos aos trabalhadores “penalizados com a criação de um quarto escalão”.

O Lidl lembra que em 2019 aumentou para 670 euros o ordenado auferido “no primeiro ano de trabalho”. Um valor “superior ao ordenado mínimo nacional, de 635 euros mensais, desde janeiro deste ano”.

Além disso, “desde 1 de janeiro de 2020, aumentámos o valor do subsídio de refeição para 7,63 euros, que se traduz num aumento adicional líquido de 192 euros ao final do ano (16 euros por mês) para os colaboradores a tempo inteiro”.

O processo de desenvolvimento de carreira na empresa “prevê que, inicialmente, num período de dois anos, a cada 12 meses, seja dada a possibilidade a todos os colaboradores de subirem de escalão, traduzindo-se esta subida num aumento remuneratório. Findo este período, a evolução faz-se de acordo com os parâmetros de gestão de talento da empresa, diretamente relacionados com o desempenho das funções”, explica ainda a cadeia.

O CESP denuncia, por fim, que “nos últimos tempos, em particular nos entrepostos, os trabalhadores têm vivido momentos de enorme pressão e repressão, desrespeito e chantagem sobre os trabalhadores que a empresa, apesar de conhecer, tarda em resolver”, lê-se também no comunicado.

Afirmando que dispõe de um provedor do colaborador, “em cada uma das regionais e sede e que visa ser um interlocutor independente e neutro, incentivando a um clima positivo de trabalho”, a cadeia garante também que disponibiliza a todos os colaboradores “um seguro de saúde valorizado em mais de 400 euros anuais, independentemente da sua carga horária, com extensão ao agregado familiar com condições vantajosas”.

Estão previstos para amanhã piquetes nos entrepostos do Lidl em Linhó (Lisboa) e Marateca (Setúbal), assim como nas lojas Lidl de Torres Novas (Santarém) e do distrito de Braga.

Esta é já a segunda greve de trabalhadores da distribuição que o CESP convoca este ano, depois da paralisação em várias cadeias que decorreu a 31 de janeiro.

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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CONFAGRI diz que 3ª Reprogramação do PEPAC não incentiva a produção
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Produtores de Leite consideram inadmissível redução do apoio ao investimento no PEPAC

“Os cortes previstos, na ordem dos 50%, representam um rude golpe nas expectativas dos produtores de leite, na medida em que são urgentes investimentos na modernização das explorações leiteiras”, sublinha a Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite.

Hipersuper

A mais recente reprogramação do Plano Estratégico da PAC (PEPAC) apresenta uma forte redução das verbas disponíveis para o investimento na Agricultura, situação que  a Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite considera inaceitável do ponto de vista do sector leiteiro.

“Os cortes previstos, na ordem dos 50%, representam um rude golpe nas expectativas dos produtores de leite, na medida em que são urgentes investimentos na modernização das explorações leiteiras”, sublinha em comunicado.

Para a FENALAC, “o setor precisa urgentemente de um pacote robusto de apoio à restruturação das unidades produtivas, permitindo a atualização dos equipamentos, o ajustamento às alterações climáticas e a redução de custos operacionais, nomeadamente as despesas com energia”.

O secretário-geral da FENALAC, Fernando Cardoso, reforça que “a implementação destes investimentos é fundamental para o desenvolvimento sustentável da fileira do leite, garantindo a sua competitividade, sendo de sublinhar que o PEPAC deve apoiar a atividade económica agrícola em detrimento da simples remuneração da propriedade”.

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CONFAGRI diz que 3ª Reprogramação do PEPAC não incentiva a produção

A Confederação considera inaceitáveis os cortes do investimento apresentados na 3ª Reprogramação do PEPAC. Para Nuno Serra, secretário-geral da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, “não apostar no investimento é abdicar do futuro da agricultura e deitar a perder a possibilidade, atribuída pela Política Agrícola Comum, dos agricultores inovarem nas suas produções, melhorarem as suas práticas sustentáveis e serem mais competitivos nos mercados europeus e globais”.

Hipersuper

“Considerando, desde sempre, que o investimento no setor agrícola deve ser uma prioridade para o Governo, a CONFAGRI não pode aceitar o drástico corte nos valores apresentados na 3.a Reprogramação do PEPAC”, aponta no comunicado.

Para Nuno Serra, secretário-geral da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, “não apostar no investimento é abdicar do futuro da agricultura e deitar a perder a possibilidade, atribuída pela Política Agrícola Comum, dos agricultores inovarem nas suas produções, melhorarem as suas práticas sustentáveis e serem mais competitivos nos mercados europeus e globais”.

Por esse motivo, a CONFAGRI escreve que foi “com grande desapontamento” que recebeu o modelo do PEPAC apresentado pelo Governo, já na sua 3a Reprogramação, e constatou “que continua a não incentivar a produção, facto este que trará consequências dramáticas para o caminho da autossuficiência alimentar”.

A Confederação defende que Portugal necessita de uma estratégia de produção e crescimento “e isso não está refletido nesta proposta do Governo”.

“As políticas públicas devem ser usadas para quem faz uma gestão ativa e produtiva do território, discriminando positivamente quem produz e contribui positivamente para o PIB Nacional”, aponta.

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Logística

InPost expande rotas e abre novos hubs em Portugal

A InPost reforça as suas rotas para melhor servir a sua rede de entregas de Pontos Pack e Lockers com dois novos hubs logísticos: em Setúbal e em Aveiro.

Hipersuper

A InPost anunciou abriu dois novos hubs logísticos, em Setúbal e em Aveiro, reforçando as suas rotas para melhor servir a sua rede de entregas de Pontos Pack e Lockers.

O hub de Setúbal consiste num espaço de armazém com 1.400 m2, a partir do qual a empresa está a realizar 13 novas rotas que servem um total de 350 Ponto Pack e 3 Lockers, refere a empresa que avança que estas rotas suportam clientes nos distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro, estendendo-se às zonas de Sines e Elvas.

O hub de Aveiro, que possui ligação ao hub do Porto inaugurado em 2023, é igualmente baseado num armazém com 1.400 m2, com 15 rotas num total de 380 Ponto Pack nos distritos de Aveiro, Viseu, Coimbra e Guarda, informa também.

Este investimento reforça de forma significativa a capacidade de resposta da inPost, “de forma a melhor servir clientes em todo o território de Portugal Continental, ao mesmo tempo que passa a dispor de capacidade adicional para novas rotas num futuro próximo, à medida das necessidades de crescimento”, sublinha Nicola D’Elia, CEO da InPost para Portugal, Espanha e Itália.

A par destes investimentos e do crescimento constante da rede de Pontos Pack, a InPost anunciou recentemente que o seu programa de instalação de Lockers continua a avançar a bom ritmo e que estes equipamentos estão já instalados nos três distritos mais populosos de Portugal, servindo mais de 5 milhões de pessoas.

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Hipersuper

Fotografia de arquivo

Exportação

Arranca hoje a 16ª edição da Fruit Attraction com a maior representação portuguesa de sempre

Portugal conta este ano com a maior representação de sempre: a Portugal Fresh leva a Madrid 54 empresas, associações e parceiros que marcam presença no stand conjunto da Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Uma presença histórica em destaque na edição 426 do Hipersuper.

Com mais de 2.000 expositores de 56 países distribuídos por 10 pavilhões, arranca hoje a 16ª edição da Fruit Attraction, organizada pela IFEMA MADRID e pela FEPEX, considerada uma referência como plataforma de comercialização de produtos frescos e ponto de encontro entre os principais players do setor.

Portugal conta este ano com a maior representação de sempre: a Portugal Fresh leva a Madrid 54 empresas, associações e parceiros que marcam presença no stand conjunto da Associação para a Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Esta é a maior comitiva desde que, em 2011, a associação participou, pela primeira vez, neste evento de referência na capital espanhola.

O stand de 708 m2 da Portugal Fresh está localizado no Hall 8 – Stands 8C08, 8C10, 8D06, 8D08, 8D10, 8E08, 8E08A.

A promoção internacional feita de forma conjunta e estruturada há mais de uma década pela Portugal Fresh tem dado impulso às exportações portuguesas de frutas, legumes e flores: no primeiro semestre de 2024, as vendas internacionais ultrapassam os 1,18 mil milhões de euros, uma subida de 13,4%  quando comparada com o mesmo período do ano anterior.

Espanha é o principal destino das nossas exportações, seguido de França, Países Baixos, Alemanha e Reino Unido.  Cerca de 74% do valor das exportações concentra-se nestes cinco principais mercados, que recebem os produtos portugueses num espaço de três a 36 horas em transporte refrigerado, depois de saírem das centrais de embalamento das empresas exportadoras.

Principais novidades da Fruit Attraction 2024:

  • Innova&Tech Area: Uma nova área dedicada à inovação, localizada no Pavilhão 1.
  • China e Arábia Saudita: Serão os países convidados na categoria de importadores.
  • Fresh&Star: O abacate será o produto estrela desta edição.
  • Prémios de Melhor Stand: Um prémio que distingue os espaços de exposição que mais se destacam durante o evento.

Aproveite para ler o caderno m destaque na edição 426 do Hipersuper e que pode ler aqui:

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Bebidas

João Pires lança o seu primeiro espumante

A marca João Pires continua a reinventar-se, agora com o lançamento do seu primeiro espumante: o João Pires Espumante Bruto 2022.

Hipersuper

Da colheita de 2022, este espumante é um monovarietal 100% Moscatel de Setúbal, tal como o vinho branco, a sua referência mais icónica da marca que lhe dá origem, informa a marca da José Maria da Fonseca.
De cor citrina, o João Pires Espumante Bruto 2022, apresenta aromas florais, a lichia, padaria e biscoito. Já no paladar, a sua bolha é fina e a acidez refrescante, sendo o final de boca, igualmente fresco e crocante. É a sugestão perfeita para servir como aperitivo ou a acompanhar pratos de peixe, marisco, sushi ou sobremesas.

Considerada uma das marcas mais icónicas da José Maria da Fonseca, e produzida desde os anos 70 do século XX, o João Pires é um dos primeiros vinhos brancos feitos exclusivamente com Moscatel de Setúbal, “casta que lhe concede um perfume e frescura única”.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Água Monchique reforça medidas de bem-estar dos colaboradores

A Sociedade da Água de Monchique criou um serviço na área na área da saúde mental e bem-estar psicológico, voltado para os seus colaboradores.

Hipersuper

O serviço é composto por uma APP na qual o colaborador tem acesso, “de forma anónima e confidencial, a uma linha telefónica e/ou chat de apoio psicológico, vídeo-consultas de psicologia, conteúdos de bem-estar – meditações, exercícios, testes, medidor de humor, entre outros”, informa a empresa. A Sociedade da Água de Monchique tem ainda acesso a um psicólogo organizacional, formações em saúde mental e avaliação de riscos psicossociais.

Filipa David, diretora de Felicidade e Recursos Humanos da Água Monchique, sublinha a importância da iniciativa. “Recentemente, Portugal foi identificado como o país da OCDE com maior risco de burnout ocupacional. Mais de 60% dos portugueses já considerou ter tido depressão em algum momento da vida, e um em cada cinco trabalhadores enfrenta problemas de saúde psicológica ou stress ocupacional. Estes dados são mais que um alerta, são um ‘call-to-action’. Queremos promover o bem-estar e a saúde mental dos colaboradores”, destaca.

Com este benefício, desenvolvido em parceria com a Team 24, a Água Monchique assegura a prestação de serviços na área da saúde mental e bem-estar psicológico, promovendo a redução do stress, de problemas psicológicos, emocionais e o absentismo dos trabalhadores. “A medida visa também prevenir riscos psicossociais no local de trabalho e fomentar a felicidade organizacional, motivação, produtividade e compromisso dos colaboradores”, refere ainda num comunicado.

A Sociedade da Água de Monchique explora a concessão pública da água mineral de Monchique que se distingue pela sua unicidade e pelo seu elevado pH natural de 9,5. Em 2022 e 2023, renovou a certificação como PME Líder e integrou pela primeira vez o ranking das 1000 Maiores e Melhores PME´s a operar em Portugal. Ainda em 2023 alcançou o estatuto de PME Excelência.

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Exportação

Portugal com representação histórica na Fruit Attraction 2024

De 8 a 10 de outubro, Madrid volta a receber a Fruit Attraction, a maior feira empresarial do setor das frutas e legumes, que vai ter a maior representação de sempre de empresas portuguesas: o stand conjunto da Portugal Fresh junta 54 participantes, entre empresas, associações e parceiros. Uma presença histórica em destaque na edição 426 do Hipersuper.

Retalho

Preço do cabaz alimentar mais barato na primeira semana de outubro

Iogurte líquido subiu 20%, couve-coração e curgete registaram um aumento de 14% e preço do azeite continua a escalar.

Hipersuper

O cabaz de 63 produtos alimentares essenciais monitorizado pela Deco Proteste custa 226,97 euros, custando agora menos 1,28 euros do que na última semana de setembro.

Produtos com maior variação de preço de 25 de setembro a 2 de outubro:
Iogurte Líquido 20%
Couve-Coração 14%
Curgete 14%
Azeite Virgem Extra 13%
Carapau 12%
Atum posta em óleo vegetal 10%
Dourada 10%
Cebola 9%
Polpa de tomate 7%
Pão de forma sem côdea 7%

Produtos com maior variação de preço desde o início do ano: de 3 de janeiro a 2 de outubro
Dourada 19%
Pão de forma sem côdea 17%
Novilho Carne para cozer 14%
Atum posta em azeite 14%
Óleo alimentar 9%
Arroz agulha 8%
Carcaça tradicional 7%
Manteiga Com sal 6%
Alho Seco 6%
Iogurte Líquido 5%

Os dados são da Deco Proteste que com o início da guerra na Ucrânia e a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

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Closeup shot of male hand picking cherry red coffee beans on the tree

ESG

CONFAGRI saúda adiamento do Regulamento Anti Desflorestação

A Comissão Europeia vai propor prorrogação por um ano, do prazo da entrada em vigor do Regulamento Anti Desflorestação.

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Num comunicado publicado no dia 02 deste mês, a Comissão Europeia reconhece que, três meses antes da data de execução prevista, “vários parceiros mundiais manifestaram repetidamente preocupações quanto ao seu estado de preparação, mais recentemente durante a semana da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque”.

Com base nas reações recebidas fora da União Europeia e no facto de dentro da UE o estado dos preparativos entre as partes interessadas também ser desigual, a Comissão publicou um novo documento de orientação e propôs dar às partes interessadas mais tempo para se prepararem.

Se for aprovada, esta proposta tornará a lei aplicável em 30 de dezembro de 2025 para as grandes e médias empresas e em 30 de junho de 2026 para as micro e pequenas empresas.

Mas indica que este adiamento não põe em causa os objetivos ou o conteúdo do Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR). “Uma vez que todos os instrumentos de execução estão tecnicamente prontos, os 12 meses adicionais podem servir de período de introdução gradual para assegurar uma execução adequada e eficaz”, lê-se no comunicado de imprensa divulgado pela Comissão Europeia a 02 de outubro.

Óleo de palma , bovinos, soja , café, cacau, madeira, borracha e produtos derivados dos produtos enumerados – tais como carne de bovino, mobiliário ou chocolate – são os produtos abrangidos pelo regulamento.

CONFAGRI com “moderadas expectativas”

Num comunicado, a CONFAGRI (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal) diz receber “com moderadas expectativas”, a notícia do adiamento do prazo de aplicação do regulamento.

“Seria impensável, com a falta de orientações e ferramentas disponíveis, que a grande maioria dos agentes do setor agroalimentar estivessem em cumprimento com o Regulamento a partir do dia 30 de dezembro de 2024”, aponta o presidente da Confederação.

Idalino Leão afirma ainda que a organização aplaude “a razoabilidade desta decisão, dados os impactos negativos a que iriam estar sujeitos não só os produtores nacionais e europeus, mas também todos os envolvidos na cadeia de valor e os próprios consumidores”,

O presidente da CONFAGRI crê que este adiamento “deve ser uma nova oportunidade para a Comissão Europeia ouvir o parecer, expectativas, necessidades e especificidades de quem está no terreno” para que seja possível “pensar e construir uma solução de aplicação do EUDR mais ponderada e consensual que não cause mais prejuízos que benefícios.”

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Diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez,

Exportação

María José Sánchez: “Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction”

Em entrevista ao nosso jornal, a diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez, sublinha que Portugal, com uma forte representação através da Portugal Fresh, continua a ser um mercado crucial para a feira, e elogia a oferta portuguesa que considera “de alta qualidade e competitiva”.

Em entrevista ao Hipersuper, a diretora da Fruit Attraction, María José Sánchez, enaltece a evolução da feira, que desde 2009 se transformou num ponto de encontro estratégico para o setor hortofrutícola global. María José Sánchez sublinha que Portugal, com uma forte representação através da Portugal Fresh, continua a ser um mercado crucial para a feira, e elogia a oferta portuguesa que considera “de alta qualidade e competitiva”.

Hoje, a Fruit Attraction é um evento de referência no calendário internacional. Como vê a sua evolução ao longo dos anos?
A Fruit Attraction teve uma evolução impressionante desde a sua primeira edição. Começámos em 2009 e, apenas alguns anos depois, tornámo-nos uma plataforma internacional chave para o setor hortofrutícola. Atualmente, contamos com a presença de expositores e visitantes de todo o mundo, o que reflete a importância deste evento como ponto de encontro estratégico para a indústria global. Ao longo dos anos, e com o apoio do nosso parceiro, FEPEX, soubemos adaptar-nos às necessidades do setor, integrando inovações, ampliando a nossa oferta e consolidando-nos como uma referência para a troca de conhecimento e desenvolvimento de negócios. Contudo, o verdadeiro sucesso tem sido a lealdade e o apoio dos profissionais do setor na feira.

Quais as principais inovações e novidades que a Fruit Attraction deste ano vai apresentar?
Como novidade, este ano o Pavilhão 1 será dedicado à Innova&Tech, a nova área que reúne os setores de Biotech Attraction e Smart Agro, destinada a empresas de inovação, investigação e desenvolvimento tecnológico em genómica vegetal. Neste espaço, poderemos encontrar todas estas propostas.
Além disso, o The Innovation Hub – no ponto de encontro entre os Pavilhões 1 e 3, com cerca de 40 produtos – será a área dedicada à inovação e novidades empresariais no setor. Neste contexto, a feira voltará a acolher os Innovation Hub Awards, que se tornaram um acontecimento essencial para apoiar a aposta empreendedora empresarial do setor, com as suas habituais categorias: Fresh Produce, F&V Industry e Ações de Sustentabilidade e Compromisso.

Qual a importância dos expositores e visitantes portugueses para a Fruit Attraction? A presença da Portugal Fresh é relevante?
Portugal é um mercado chave para a Fruit Attraction e a participação de expositores e visitantes portugueses é muito valiosa. A presença da Portugal Fresh, em particular, é um componente essencial que contribui para reforçar os laços entre as empresas portuguesas e o mercado internacional. Portugal é um país com uma oferta de alta qualidade e competitiva e a sua representação na feira fortalece o intercâmbio de oportunidades de negócios, além de impulsionar a visibilidade dos produtos portugueses a nível global.

Como são abordadas as questões relacionadas com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental, temas cada vez mais importantes?
A sustentabilidade é uma prioridade. Na IFEMA MADRID, esforçamo-nos por promover práticas responsáveis. Para tal, tentamos aumentar o nível de sustentabilidade em todos os nossos eventos, bem como melhorar a eficiência das infraestruturas, entre outras ações.
Por outro lado, na Fruit Attraction, a sustentabilidade também é um dos temas centrais, e não só para nós, mas também para os participantes. Muitas das sessões realizadas na feira abordam este tema. Além disso, como já mencionei, temos uma categoria específica, Ações de Sustentabilidade e Compromisso, nos Innovation Hub Awards.

Como olha para os desafios globais, como as alterações climáticas e as interrupções nas cadeias de abastecimento, que afetam a produção e distribuição de frutas e legumes?
As alterações climáticas e as interrupções nas cadeias de abastecimento são dois dos principais desafios que o setor hortofrutícola enfrenta a nível mundial. As alterações climáticas estão a modificar os padrões de produção, afetando tanto a quantidade como a qualidade das colheitas, o que exige uma adaptação constante por parte dos produtores. Quanto às cadeias de abastecimento, as interrupções recentes mostraram-nos a importância de desenvolver redes mais resilientes e diversificadas. Na Fruit Attraction, trabalhamos para oferecer um espaço onde as empresas possam encontrar soluções inovadoras que as ajudem a enfrentar estes desafios, tanto ao nível da produção como da logística.

Que estratégias estão a ser implementadas para melhorar a rede de negócios e o networking entre os participantes da feira? Há novidades?
Um dos grandes objetivos da Fruit Attraction é oferecer uma plataforma de impulso e expansão internacional. Neste sentido, a IFEMA MADRID, com a colaboração do Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação e do ICEX, volta a ativar o Programa de Compradores Internacionais, que traz a Madrid cerca de 700 compradores de 70 países, incluindo chefes de compras de retalho, importadores e grossistas, que darão um dinamismo especial ao negócio da feira.
A este programa junta-se o ‘País Importador Convidado’, com a China e a Arábia Saudita como protagonistas desta edição. Assim, a Fruit Attraction abrirá e fomentará uma via de relações comerciais com estes mercados, apoiada por um programa completo de mesas redondas, visitas guiadas à feira e sessões B2B.
Além disso, a nossa plataforma digital LIVEConnect desempenhará um papel fundamental, permitindo que os participantes se conectem e façam negócios para além da feira.

Entrevista publicada na edição 426 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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