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Consumidores portugueses mantêm confiança em máximos históricos

Por a 26 de Fevereiro de 2020 as 10:50

retalhoOs consumidores portugueses revelaram uma confiança acima da média europeia no último trimestre de 2019, mantendo o máximo histórico de 94 pontos, segundo o estudo “The Conference Board Global Consumer Confidence Survey”, desenvolvido em parceria com a Nielsen.

Os 94 pontos alcançados por Portugal, o seu máximo histórico, dão continuidade à mesma pontuação registada nos dois trimestres anteriores. A média europeia é de 86 pontos.

“A confiança foi uma constante entre os consumidores portugueses ao longo do último ano. Embora não seja possível prever com toda a certeza até quando esta tendência se irá manter, importa que marcas e retalhistas a consigam aproveitar e desenhar estratégias para potenciar um espírito que tem também efeitos no consumo”, observa Ana Paula Barbosa, retailer vertical director da Nielsen Portugal.

Relativamente à situação económica de Portugal, perto de metade dos consumidores admitem esperar este ano boas ou excelentes perspetivas financeiras. Mais de metade dos consumidores afasta, por outro lado, a ideia de o País se encontrar em recessão.

“O desafio neste momento centra-se em apresentar uma oferta para uma disponibilidade acrescida para gastar, mas que apresente uma mais-valia que seja percetível para os consumidores, que responda às suas necessidades e anseios e se enquadre em preocupações e estilos de vida em transformação”, acrescenta a responsável.

Portugueses mais preocupados com saúde

Entre os cidadãos europeus, os portugueses são os que revelam mais preocupação com a saúde (30%), só atrás da Finlândia (33%). “Os consumidores continuam a querer respostas a uma crescente procura por estilos de vida mais saudáveis e esperam adquirir produtos com um impacto positivo na forma como se sentem”, explica Ana Paula Barbosa.

Os consumidores também estão mais disponíveis para procurar atividades de entretenimento e de lazer fora de casa, assumindo que gastam em média 5% do seu orçamento em jantares fora de casa. A aplicação do orçamento familiar em alimentação, apesar de ter vindo a diminuir nos últimos anos, ocupa a maior fatia dos gastos dos consumidores nacionais (21%).

 

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