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Setor não financeiro português cresceu 6,8% em faturação em 2018

Por a 13 de Fevereiro de 2020 as 15:59

industriaO ritmo de crescimento  do setor empresarial não financeiro em Portugal abrandou em 2018 face a 2017. Ainda assim, evidencia um crescimento de 6,8%, em termos nominais, no volume de negócios, de 6,4% no Valor Acrescentado Bruto (VAB) e de 3,8% no Excedente Bruto de Exploração (EBE)  – após os respetivos aumentos de 9,1%, 8,5% e 9,4% em 2017 -, revelam os dados do INE publicados esta quinta-feira.

A criação de empresas, excluindo as financeiras, aumentou 4,1% em 2018 (-0,8 p.p. face a 2017). Por forma jurídica, as sociedades registaram um acréscimo de 11% (+8,5% em 2017) e as empresas detidas por empresários em nome individual subiram 2,4% (+4,0% no ano anterior).

Os trabalhadores ao serviço no setor empresarial não financeiro aumentou 4,3% (5,1% em 2017) ultrapassando os quatro milhões de pessoas.

O VAB gerado pelas sociedades não financeiras alcançou os 14.688 milhões de euros em 2018, correspondendo a 20,4% do VAB total das sociedades com dez ou mais pessoas ao serviço remuneradas (um aumento de 1,3 pontos percentuais face a 2017).

Do total das sociedades não financeiras contabilizadas naquele ano, 6.907 são de elevado crescimento (mais 523 sociedades que no ano anterior) e o número de sociedades jovens de elevado crescimento regista um aumento pelo quarto ano consecutivo, com mais 121 sociedades que em 2017. O conjunto destas jovens empresas (com até cinco anos de idade e um crescimento médio anual superior a 10% ao longo de três anos) foi responsável por um VAB de 716 milhões de euros – 1% do total das sociedades com dez ou mais pessoas remuneradas.

Iniciaram atividade 41.021 sociedades no setor não financeiro em 2018, um valor ligeiramente superior ao registado no ano transato. As novas empresas representaram mais 2.356 milhões de euros em volume de negócios, um aumento de 3,3% face ao ano anterior.

As sociedades integradas em grupos representam 7,9% do total de sociedades criadas naquele ano, as quais contribuíram com 64,8% do volume de negócios alcançado neste setor e 60,1% do VAB. Face ao ano anterior, estes indicadores registaram crescimentos de 8,1%, 8,9% e 4,2%, respetivamente.

Por outro lado, estima-se que os desaparecimentos de sociedades não financeiras tenham totalizado os 23.225, numa taxa de mortalidade de 5,6%. O que traduz ligeira diminuição face a 2017. Por outro lado, representam uma diminuição de 15,4%, relativamente ao ano transato, em termos de volume de negócios que as empresas desaparecidas acumulam (1.846 milhões de euros).

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