Alimentação básica representa 15,5% do salário mínimo nacional em 2020
O custo dos alimentos básicos subiu ligeiramente em 2020 (0,31%), retirando agora 87,82 euros por mês à carteira dos portugueses. O que quer dizer que absorve 15,5% do salário mínimo nacional (SMN), em termos líquidos. No último ano, o mesmo conjunto de produtos representava 16,4% do SMN.
Os dados são da Picodi, plataforma que agrega descontos e promoções que as marcas disponibilizam. Conclui, portanto, que “o crescimento do salário mínimo em Portugal ultrapassou o aumento de preços”.
Mais de 720 mil trabalhadores em Portugal auferem o salário mínimo em Portugal, que no começo do ano aumentou para os 635, em termos brutos. Subtraída a carga tributária, o montante reduz para os 565 euros, o que traduz uma subida de 5,8% face ao montante líquido do SMN no ano transato.
Entre os 54 países analisados pela Picodi, Portugal apresenta a 34ª maior subida do valor do rendimento mínimo líquido.
O carrinho de alimentação básica criado para a análise inclui oito produtos, nomeadamente, pão, leite, ovos, arroz, queijo, carne, frutas e legumes.